Como contratam as multinacionais
Anualmente a estratégia repete-se: ainda antes do fim do ano escolar, já as principais empresas do país estão de olhos postos nas universidades e nos melhores talentos produzidos naquele ano. É lá que recrutam para os seus quadros recém-licenciados altamente qualificados. Esta é uma batalha onde só vencem os melhores.
15.09.2011 | Por Cátia Mateus

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Para as empresas a caça aos melhores talentos das universidades portuguesas já se tornou uma prática corrente e com resultados altamente eficientes. As principais multinacionais presentes em Portugal concentram os seus esforços anuais de recrutamento nos campus das mais prestigiadas instituições de ensino superior. Para os alunos esta é uma montra privilegiada. Juntas a Deloitte e a Ernst & Young criaram este ano cerca de 336 oportunidades de trabalho para os melhores talentos made in Portugal.
Em junho entraram na Deloitte 250 jovens recém-licenciados para integrar as várias áreas de serviço da empresa. Estudantes oriundos das principais universidades nacionais na área económica que, em comum têm o facto terem um percurso académico brilhante. Manuel Gonçalves Santos, Manager para a área dos Recursos Humanos da Deloitte, congratula-se pelo facto da empresa que ajuda a gerir não ter uma política de estágios, mas sim uma orientação clara para o recrutamento. “Esta é uma orientação estratégica que acreditamos ser um fator decisivo na motivação, empenho e qualidade dos quadros que integram a nossa organização”, argumenta.
Segundo o especialista, a estratégia de recrutamento da Deloitte assenta num processo de seleção de candidatos para os quadros da empresa que tem tanto de rigoroso como de exigente. “Na Deloitte procuramos os melhores talentos e orientamos essa procura para jovens com licenciatura ou mestrados, nas mais diversas áreas que correspondem à amplitude de competência na qual a empresa opera”, explica Manuel Gonçalves Santos.
O líder de RH da empresa confirma o estreito relacionamento que a Deloitte fomenta com as melhores universidades do país e os seus estudantes e clarifica o processo de recrutamento: “convidamos anualmente os melhores alunos com percurso académico nas universidades de topo a integrarem o nosso processo de recrutamento”. Esta abordagem sempre orientada para a excelência, decorre todos os anos em outubro, mas o processo começa antes.
“A Deloitte estabelece uma ligação muito próxima com os jovens nas universidades desde cedo. Sabemos que nos conhecem e queremos identificar os melhores, por isso acompanhamos o percurso académico de cada um, desenvolvendo um conjunto de iniciativas com as universidades”, explica. Uma proximidade que é o reflexo da vontade da empresa em recrutar os melhores. Tanto mais que “cada um dos nossos profissionais será responsável pela defesa da reputação da organização, em tudo o que faz. Todos juntos fazemos a Deloitte”.
Processo semelhante tem a Ernst & Young. A empresa acaba de reforçar a sua estrutura com 86 recém-mestres, provenientes das áreas de Gestão, Economia, Finanças, Contabilidade e Direito. Os novos colaboradores são oriundos de universidades de referência como a Católica, ISEG, ISCTE ou Universidade de Coimbra e são agora membros de uma equipa que já soma 141 colaboradores em todo o mundo.
O programa de integração da Ernst & Young contempla um tutor individual para cada novo colaborador em quatro áreas distintas; auditoria, assessoria fiscal, assessoria de transações e assessoria de gestão. Aqui, mais uma vez, Margarida Dias, Diretora de Recursos Humanos da empresa, reforça a exigência dos critérios de seleção e a proximidade às universidades como estratégia de recrutamento. “Iniciamos o processo com a constituição de uma pipeline de potenciais candidatos, conseguida em colaboração com as universidades. A fase seguinte é a triagem das candidaturas em função dos nossos critérios e depois uma seleção presencial dos candidatos”. Segundo a especialista, “a Ernst & Young tem como ponto forte o facto de oferecer uma carreira e não apenas o primeiro emprego. E quando falamos de carreira, referimo-nos a experiências de desenvolvimento pessoal e profissional, tanto em Portugal como cross border”.
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