O Centro de Formação Profissional da Indústria Eletrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias de Informação (CINEL) vai passar a gerir data centers de servidores para a integração de sistemas de e-learning para todo o mundo. A entidade de formação nacional passou a integrar um grupo internacional de consultoria, o Institute of Electrical and Electronics Enginners (IEEE), para a redefinição das normas e protocolos de acesso a sites que coordenam laboratórios remotos virtuais.
Apesar da atuação global do IEEE, o CINEL participará essencialmente na gestão de servidores para integração de sistemas de e-learning no mercado africano. Para viabilizar esta intervenção foram já estabelecidos contactos com a Associação de Desenvolvimento do Ensino Africano (ADEA) e com o African Deutsche Bank, com a missão de estabelecer no CINEL um data center técnico capaz de centralizar laboratórios remotos e virtuais que possam ser utilizados para formação prática em regime de e-learning e b-learning, por estudantes de diversos países.
O CINEL está sedeado em Lisboa e juntar-se-à agora ao laboratório virtual que existe já em Portugal, localizado no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). No último ano, o CINEL assegurou formação a 2.122 formandos, num total de 161 ações e 468.587 horas de formação. Segundo a direção do centro, para este ano estão previstas mais 550 mil horas de formação e o centro está à procura de novos espaços físicos para garantir a procura de cursos que tende a aumentar.
O leque de formações disponibilizadas pelo centro engloba formação para profissionais em situações de desemprego, encaminhados para o CINEL pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), com o objetivo de aumentar o seu potencial de empregabilidade, mas também a transição para a vida ativa de jovens à procura do primeiro emprego. A instituição resulta de um protocolo entre o IEFP e a Associação das Empresas do Sector Elétrico e Eletrónico (ANIMEE) e é responsável por formar e certificar profissionais nas áreas da eletrónica, energia, telecomunicações e tecnologias de informação.