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CEO duvidam que as empresas estejam preparadas para o futuro

27.05.2010 | Por Marisa Antunes


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Oito em cada dez CEO acreditam que o seu ambiente profissional e empresarial vai crescer em clima de grande complexidade e volatilidade, mas apenas 49 por cento admite que as suas organizações estejam preparadas para lidar com isso de forma bem sucedida. Esta é a principal conclusão do maior estudo feito pela multinacional IBM e que envolveu mais de 1500 CEO de 60 países e 33 indústrias em todo o mundo.

De acordo com a pesquisa, os CEO realçam que – mais do que rigor, disciplina de gestão, integridade ou mesmo visão – navegar com sucesso num mundo crescentemente complexo irá requerer criatividade.

Conduzido por especialistas do Institute for Business Value da IBM, as conclusões das entrevistas pessoais revelam ainda que “para mais de 60% dos CEO a transformação da indústria é o factor que mais contribui para a incerteza. Os resultados apontam para a necessidade de descobrir formas inovadoras de gerir a estrutura da organização, as finanças, as pessoas e a estratégia”.

“Saídos da pior reviravolta económica das nossas vidas profissionais – e a enfrentar agora uma nova normalidade que é radicalmente diferente – é de assinalar que os CEO identificam a criatividade como o número um nas competências de liderança enquanto sucesso da empresa do futuro”, afirmou Frank Kern, Vice Presidente senior da IBM Global Business Services.

Mais: o estudo revela que “95% das organizações com melhores desempenhos identificaram que a aproximação aos clientes é a sua estratégia mais importante para os próximos 5 anos, utilizando para isso a Internet e outros canais interactivos e redes sociais para repensarem como chegar melhor aos consumidores e cidadãos. Os CEO viram que a explosão histórica da informação e a informação global representam mais oportunidades que ameaças”. Outra das conclusões demonstrou que “as organizações que têm construído maior destreza operacional esperam aumentar 20% mais nas suas receitas, comparativamente aos seus pares tradicionais”.



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