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Call centers: um sector em crescimento

Call centers: um sector em crescimento

Nos últimos anos, a aposta de inúmeras empresas na externalização da gestão dos seus centros de atendimento telefónico e contacto com o cliente, conduziu à expansão dos call centers em Portugal. Em 2012, o sector empregava cerca de 22 mil profissionais em Portugal. Desde então, novos investimentos foram realizados, em infraestruturas e em contratação. O mais recente é o Contact Centre da Randstad, em Braga, inaugurado na passada semana e que viabilizou a criação de 200 postos de trabalho na região.

12.12.2013 | Por Cátia Mateus


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A partir da cidade de Braga, o novo contact center da Randstad vai assegurar o atendimento telefónico do serviço fixo da Vodafone Portugal. A nova estrutura da Randstad Contact Centers, é uma das duas que a empresa inaugurou este ano (em Braga e em Lisboa), num total de 3900 m2 de área e 750 posições de atendimento. Só em Braga, o investimento da empresa viabilizou a criação de 200 novos postos de trabalho, mas a Randstad já assegura em termos globais mais de 10 mil empregos nesta área. Para Carla Marques, diretora comercial da Randstad Contact Centers, “é preciso olhar para as oportunidades deste sector, não apenas na área da empregabilidade, mas também na possibilidade de carreira”. Salienta a especialista que “neste negócio, a diferença está nas pessoas”.

A par com Randstad, muitas outras empresas têm sedeado em Portugal as suas plataformas de contacto e centros de serviços partilhados. Segundo um estudo recente da Informa D&B, entre 2009 e 2012, o crescimento do sector foi de 6,5% e só este ano, a faturação agregada das empresas deverá atingir os 406 milhões de euros, um crescimento de 3,6% face ao ano passado. As contas da Informa D&B apontavam para a existência de 32 empresas com um volume de negócios significativo, a operar no mercado nacional, no final do ano passado. Mas desde então somaram-se investimentos.

A Teleperformance, que conquistou no passado mês três prémios nos Contact Center World Awards, inaugurou um novo centro em Lisboa, com capacidade para 1400 postos de trabalho. No arranque da operação, a empresa recrutou 200. A francesa Gfi também investiu em Portugal, ao escolher o país para localizar o seu centro de serviços especializados em tecnologia Microsoft. A Portugal Telecom está decidica a conquistar o mercado internacional, a partir do seu novo centro de dados, implantado na Covilhã. Além destas empresas, marcas como a Siemens, a Fujitsu, a Nokia, a Xerox, a BNP Paribas, a Microsoft (que esta semana está de novo a contratar no mercado nacional) e até a Apple, têm estruturas de serviços e contacto com o cliente a funcionar a partir de Portugal. Empresas que geram emprego e recrutam perfis cada vez mais qualificados e especializados em áreas-chave para a sua atividade, como sejam as engenharias. E se os centros de contacto e serviços continuam a ser uma importante porta de entrada para os jovens no mercado de trabalho, há cada vez mais seniores a consolidarem carreiras neste sector.



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