Vítor S. Andrade
vandrade@mail.expresso.pt
NÃO há palavras que possam ajudar a diminuir
o sofrimento e a angústia de quem, neste momento, se encontra numa
situação de desemprego. Mesmo assim, aqui ficam umas poucas.
Por exemplo, para dizer que o país precisa desesperadamente de
acção. Todos nós temos de ter a ambição
de nos valorizarmos. A atitude dominante tem de ser a da combatividade,
não só para que se garantam os postos de trabalho que temos,
mas para que se possam criar muitos mais.
O país inteiro tem de olhar para si próprio e encontrar
força anímica para ultrapassar esta fase menos positiva
que agora afecta a nossa economia e, por efeito de arrastamento, a nossa
forma de estar em sociedade. Temos de apelar ao nosso espírito
empreendedor, à solidariedade e ao engenho. Não podemos
é baixar os braços e ficar à espera que as coisas
melhorem. Somos nós todos que temos de melhorar. E já.