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30 mil vão ter formação dual

30 mil vão ter formação dual

As novas diretivas do Governo para a formação profissional já são conhecidas e uma das apostas é que os jovens que continuem os seus estudos após o nono ano de escolaridade possam ser integrados num regime de formação em contexto de trabalho.
22.06.2012 | Por Cátia Mateus


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O modelo de formação dos portugueses está a mudar. As principais alterações surgem logo no ensino secundário. Além de ter elaborado uma lista de orientação para áreas consideradas prioritárias em matéria de formação profissional, o Governo anunciou agora a sua intenção de levar os alunos a optar por um modelo de ensino dual, onde a formação teórica é acompanhada de aprendizagem em contexto de trabalho, logo a partir do 9º ano. O ministério de Álvaro Santos Pereira quer que em setembro, no arranque do novo ano letivo, 30 mil alunos portugueses estejam integrados nos designados cursos de dupla certificação. O modelo, revelam os dados do Ministério da Economia e do Emprego, regista taxas de empregabilidade entre os 80 e 90%, nos seis meses após a conclusão dos cursos. Quem decide prosseguir os estudos além do nono ano de escolaridade, pode escolher uma de três opções: a via de ensino comum, a de ensino profissional e o sistema dual, que permite estudar e trabalhar em simultâneo. É para esta última via que Álvaro Santos Pereira está a apontar as miras do Governo. O sistema existe desde os anos 80 mas para o ministro é pouco utilizado, para o potencial que tem. A adesão dos jovens a este modelo de ensino é facultativa e no ano passado, apenas 23.700 alunos tinham optado pelo modelo. Em 2011, foram investidos nestes cursos cerca de 80 mil euros. O modelo é assegurado pelo Instituto do emprego e Formação Profissional, mas também por centros de formação. Bastante mais práticos do que os cursos do ensino profissional, os cursos de formação dual contemplam uma percentagem de 40% do tempo de formação em contexto de trabalho, contra os 10% do ensino profissional normal. Regra geral, estes cursos colocam os alunos a trabalhar nas empresas dois a três dias por semana, enquanto os restantes dias são dedicados à formação em sala. A formação dirige-se a jovens com menos de 25 anos, com o nono ano de escolaridade completo e a meta do Governo é que os jovens possam sair do ensino secundário preparados e qualificados para exercer uma profissão. As ciências informáticas, metalurgia, metalomecânica, eletricidade e energia, são as áreas com maior adesão por parte dos anos. Há 36 áreas disponíveis e 99 saídas profissionais.


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