Cátia Mateus
Depois do sucesso alcançado com a primeira edição do evento, o Universia Portugal prepara-se para colocar no terreno mais uma Feira Virtual de Emprego. E se em Dezembro, na altura da sua estreia, esta bolsa «online» contou com a participação de 23 empresas e 18 universidades que colocaram no mercado mais de 100 vagas cada, para esta segunda edição a organização não tem dúvidas: a meta é, no mínimo, duplicar as empresas presentes.
A II edição da Feira Virtual de Emprego tem data marcada para 12 de Maio próximo e representa mais um passo na estratégia do Universia Portugal em revolucionar a forma se procura emprego no país. Depois de na primeira edição esta feira ter totalizado mais de 65 mil visitas, 45 mil visitantes únicos e ter registado a recepção de mais de 13 mil currículos (mais de mil por dia), durante os 12 dias em que decorreu, a organização do certame virtual não tem dúvidas das potencialidades do seu projecto e do seu valor junto da comunidade estudantil.
“Este é, sem dúvida, um projecto inovador que marca um ponto de viragem nos formatos tradicionais de busca de emprego”, argumenta Pedro J. Monteiro, director-geral do Universia Portugal. O responsável reforça ainda a ideia de que “a iniciativa associa as vantagens da realidade virtual na procura do primeiro emprego e oferece às empresas, organismos e instituições públicas participantes, vantagens adicionais sobretudo para as que utilizam políticas de emprego «branding», com acções que posicionam e divulgam a marca no mercado para atrair talento e captar os melhores candidatos”.
O líder da marca Universia em Portugal acredita que “a presença na feira permite às empresas ampliar a visibilidade e a marca entre um público mais jovem”. A inovação e a tecnologia são também os factores de destaque nesta bolsa que possibilita às empresas o acesso a uma extensa base de dados curricular, previamente segmentada através de testes de orientação profissional, o que se traduz em benefícios de tempo e recursos para os departamentos de selecção. A bolsa virtual permite ainda a realização de entrevistas de trabalho em tempo real, bem como a comunicação entre a empresa e o candidato através de espaços de trabalho virtuais.
Pedro J. Monteiro não tem dúvidas de que a edição que agora se avizinha superará os números já positivos alcançados na edição anterior. O responsável assume como meta “ajudar a desenvolver e promover a ligação entre os mundos empresarial e académico, funcionando como elo de ligação entre as ofertas de emprego geradas pelas universidades e o tecido empresarial”. Pedro Monteiro frisa ainda que é fundamental “transformar esta bolsa num espaço dinâmico de informação e debate para os jovens universitários à procura do primeiro emprego”.