Maribela Freitas
A REDE Social do Fundão está a apoiar a integração de desempregados no mercado de trabalho através da sua qualificação e reconversão profissional. Este projecto, liderado pela Câmara Municipal do Fundão (CMF), integra 40 parceiros concelhios e tem como objectivo intervir a nível social. Recentemente esta rede estabeleceu um diagnóstico das necessidades sociais do concelho e estabeleceu um plano de acção até 2010.
«Um das áreas prioritárias de actuação é ao nível da empregabilidade. Neste âmbito o grande problema são os desempregados de longa duração, em que a maior parte são mulheres com idade entre os 35 e os 45 anos, com baixa qualificação», refere Paulo Fernandes, vereador com o pelouro de acção social da CMF.
Com o objectivo de promover a empregabilidade, a rede social tem um serviço de bolsa de emprego onde aceitam pedidos de trabalho.
«Criamos também uma empresa municipal de inserção onde ministrámos um curso de formação em jardinagem para 16 desempregadas que estão neste momento a trabalhar», conta Paulo Fernandes.
A rede social tem vindo também a ministrar formação para desempregados — sobretudo mulheres —, direccionada para as necessidades locais, nomeadamente em áreas como turismo e hotelaria. «Em média, 30 a 40% das pessoas que formamos são integradas no mercado de trabalho», salienta o vereador.
Acrescenta ainda que esta rede vai criar uma UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Activa e um sistema de microcrédito de apoio ao empreendedorismo local.