Trabalhar à escala global
Adaptação é a exigência base para os executivos globais
26.01.2007

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Maribela Freitas
Trabalham hoje em Lisboa e amanhã em Londres, são abertos à mudança, têm boa capacidade de adaptação, muita competência ao nível da gestão e necessitam de ser hábeis na condução da sua imagem.
É assim que Fernando Neves de Almeida, presidente da Boyden Portugal (uma multinacional que opera na área do «executive search»), qualifica os executivos globais que existem hoje espalhados um pouco por todo o mundo. “Para a maioria das pessoas um executivo global é alguém que hoje está a trabalhar em Portugal e amanhã pode estar na China ou na Holanda e, na realidade, é mesmo assim. Normalmente estes trabalhadores estão ligados a multinacionais, são quadros de empresas que têm presença em vários países”, explica Fernando Neves de Almeida.
Quanto ao perfil destes trabalhadores, a experiência de Fernando Neves de Almeida permite referir que “têm se ser pessoas muito abertas à mudança, com grande facilidade de poliglotismo e capacidade de se moldarem a situações novas. Isto porque em cada país que se está, a cultura é diferente e os executivos precisam de exercer as suas acções do dia-a-dia de trabalho adaptando-se às diferenças culturais que vão encontrar”.
Em Portugal, fruto da existência de várias multinacionais, existem já executivos globais. Além da característica da adaptabilidade a situações novas, estes profissionais necessitam de estar preparados para prescindir de hábitos arreigados e de acharem interessante a aprendizagem de novas situações. “Já existe quase massa crítica para definirmos que há uma cultura do executivo global. São pessoas que dão valor a determinadas coisas e têm um nível de vida acima da média. Valorizam a sofisticação dos sítios que frequentam, bem como experiências internacionais e quando se reformam, acabam por escolher para viver, um dos países por onde passaram”, conta o presidente da Boyden Portugal.
Mas para alcançar este nível de vida, necessitam de “apresentar bons resultados pelos sítios onde desempenham a sua actividade e ser muito hábeis na gestão da sua imagem”. E como é que isto se faz? Para Fernando Neves de Almeida, um executivo dá nas vistas por duas coisas: os resultados obtidos e a venda pessoal que faz de si próprio. “Numa multinacional e quando se está longe dos centros de decisão, existem momentos que são cruciais para um executivo mostrar que é bom. O segredo está em, sem parecer vaidoso ou querer ser o protagonista, demonstrar que os sucessos acontecem por causa do gestor e conseguir de alguma forma minorar os fracassos”, salienta Fernando Neves de Almeida.
Há ainda que “mostrar uma grande lealdade para com a casa-mãe, ser uma pessoa confiável, estar sempre disponível e projectar a imagem de que se é um executivo muito bom. É a gestão de carreira ideal. Ou seja, não só ser bom, mas parecer que se é bom”, finaliza o presidente da Boyden Portugal.
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