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Trabalhadores enfrentam perigo

A Agência Europeia para Segurança e Saúde no Trabalho afirma que os trabalhadores europeus estão hoje expostos a mais riscos
08.04.2009


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Cátia Mateus
O trabalhadores europeus estão hoje mais expostos a riscos profissionais. De acordo com o relatório da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) - Expert Forecast on Emerging Chemical Risks - "o contacto com uma grande variedade de produtos químicos w outras substâncias perigosas no trabalho está a colocar em risco a saúde dos trabalhadores em toda a Europa, sendo a nanotecnologia um dos riscos que mais preocupa os peritos de 21 países".

O documento que identifica os potenciais grupos de substâncias que podem causar maiores riscos para os trabalhadores e contribuir para doenças que vão desde alergias, asma e infertilidade, até doenças cancerígenas, revela que por ano ocorrem cerca de 74 mil mortes resultantes de acidentes de trabalho associados a susbstâncias quimicas. Estes componentes parecem ser transversais a vários sectores de actividade, que vão desde a indústria quimica até à agricultura, enfermagem, construção ou até mesmo pequenas e médias empresas não ligadas à industria quimica.

Na verdade, estas substâncias provocam, diz a EU-OSHA, cerca de dez vezes mais mortes do que os acidentes de trabalho e "muitas empresas não atribuem importância suficiente à eliminação ou substituição de substâncias perigosas", elucida o relatório enfatizando a ideia de que nas PME e nas emporesas sub-contratadas "a gestão dos riscos quimicos é particularmente débil".

O relatório agora apresentado coloca as nanopartículas no topo da lista das substâncias que exigem maior protecção para os trabalhadores. Ananotecnologia está em expansão no mercado europeu, "embora seja necessário investigar com maior profundidade o grau de danos provocados pelas nanopartículas na saúde humana".

"Cerca de 15% dos trabalhadores europeus referem que manuseiam produtos quimicos durante um quarto do tempo, enquanto 10% referem que inalam vapores e 19% referem trabalhar em ambientes de poeira, fumo e tabaco nos locais de trabalho", friza o relatório.

O documento destaca igualmente o impacto dos produtos quimicos nas doenças de pele, salientando que estes são responsáveis por 80 a 90% das doenças de pele e ocupam o segundo lugar nas maleitas de origem profissional. Paralelamente, a EU-OSHA dá conta das susbtâncias passíveis de provocar cancro, como por exemplo os gases do escape dos motores a gasóleo.





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