Maribela Freitas
A Smart Cartridge acaba de criar o seu primeiro centro de formação e investigação em Portugal. A ideia é intensificar a oferta formativa aos seus franchisados e conceber produtos que a coloquem na vanguarda do mercado nacional.
Até ao final do ano a Smart Cartridge — empresa de «franchising» de reenchimento de «tonners» e tinteiros de fotocopiadoras, impressoras e fax —, quer passar das actuais 23 para 40 lojas em território nacional. Esse crescimento significa a criação em média de 34 a 68 novos postos de trabalho, na medida em que cada nova loja emprega entre duas a quatro pessoas.
O crescimento esperado para a marca foi uma das razões que impulsionou a criação deste centro de formação e investigação. “O «master franchise» tem a obrigação de dar formação aos novos lojistas. Com este centro podemos dar mais formação a mais pessoas ao mesmo tempo e acompanhar o nosso crescimento”, salienta Marco Oliveira, responsável pela gestão financeira e novos projectos da Smart Cartridge em Portugal.
Além da questão da formação técnica aos franchisados, a parte de investigação do centro pretende dar resposta a um mercado em constante desenvolvimento e mudança, onde se irão testar novos materiais e descobrir formas inovadoras de reencher/remanufacturar o maior número de consumíveis de impressão existentes no mercado. “Estamos à procura de pessoas formadas em engenharia mecânica, com vontade de aprender, curiosidade e espírito de iniciativa para a parte de investigação”, conta Marco Oliveira. Para já o «master franchise» está à procura de um engenheiro a curto prazo, mas o objectivo é contratar mais no longo prazo.
Na opinião do gestor de novos projectos da Smart Cartridge, este é um “mercado em crescimento”. Apesar de não deterem bolsas de recrutamento para disponibilizar aos franchisados, Marco Oliveira revela que têm o perfil bem definido para aquilo que consideram ideal encontrar nas lojas da marca. “As pessoas que trabalham na loja devem ser jovens, entre 20 a 25 anos, com experiência de balcão para saber qual a melhor forma de abordar o cliente. Não devem ainda ter receio de sujar as mãos, tendo em conta o material com que trabalham diariamente”, refere. Já para franchisados a marca procura “pessoas que queriam ter o seu negócio próprio, com espírito empreendedor e de iniciativa”, finaliza Marco Oliveira.