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Sejamos profissionais

19.01.2006


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Vítor Andrade
SEMANALMENTE recebo «e-mails» de leitores que fazem questão de comentar o que aqui se escreve. Até aqui, nada de novo. O que me deixa verdadeiramente fora de mim é quando pessoas com formação de nível superior, donas de uma licenciatura e profissionais em lugares de topo de algumas empresas líderes, se me dirigem num português carregado de erros gramaticais — do género daqueles que se dão na escola primária.

Como é que isto é possível? Expliquem-me. Será que o nível de exigência nos processos de recrutamento e selecção já não tem em conta o domínio absoluto da língua portuguesa? Será que as universidades já não se importam com a bagagem cultural das pessoas que formam, mesmo que isso prejudique a sua imagem institucional? Será que as pessoas se estão nas tintas para a língua do seu próprio país? Estaremos perante um grave caso de ignorância ou de simples incompetência?

São muitas perguntas à espera de respostas. É bom que cada um procure as suas.





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