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Açores exporta mão-de-obra

13.01.2006


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Maribela Freitas

Estão abertas, nos Açores, as candidaturas para dois programas comunitários de mobilidade profissional. Aquela região autónoma vai mandar para o estrangeiro cerca de 35 jovens em estágios profissionais e assegura, em contrapartida, a colocação de igual número de jovens no seu território.

«Fomentar a mobilidade profissional entre os jovens europeus, aproximar os Açores dos centros de decisão da Europa e dar a conhecer esta região a outros países, são alguns dos objectivos que pretendemos atingir com a participação no programa Eurodisseia e Leonardo da Vinci», explica Rui Bettencourt, director regional da Juventude, Emprego e Formação Profissional da Região Autónoma dos Açores. O Programa Eurodisseia, onde se integra esta iniciativa, promove estágios com duração até seis meses — em que o primeiro mês é para aprender a língua e a cultura do país de acolhimento —, destina-se a jovens entre os 18 e os 30 anos, com curso profissional, técnico-profisisonal (12.ºano), licenciatura ou mestrado. Tem abertas 20 vagas e o concurso vai estar activo até ao próximo mês de Março.

O programa Leonardo da Vinci tem o mesmo público-alvo mas a duração de três meses e 15 vagas. Os jovens têm direito a remuneração, alojamento e transporte.

Até agora mais de 250 jovens açorianos já participaram nestes programas e a região acolheu igual número de estagiários. «Anualmente cerca de quatro a cinco jovens do programa Eurodisseia ficam a trabalhar nos Açores. As áreas mais procuradas para os estágios são as da biologia marinha e restauro do património cultural», revela Rui Bettencourt. Por seu lado, alguns açorianos ficam nos países que os acolhem e têm preferências por áreas como turismo, artes, etc.





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