Cátia Mateus
O PROGRAMA de Estágios Profissionais na Administração Pública (PEPAP), que arranca este ano, vai colocar ao serviço do Estado 3.068 estagiários por um período de 12 meses. As candidaturas já estão em curso e a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) é a entidade que mais jovens profissionais vai acolher. Logo a seguir, entre os organismos que mais estagiários vão receber, surgem o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e o da Administração Interna.
Os anúncios para as vagas do PEPAP já proliferam nos órgãos de comunicação e na Internet, seja em alguns dos sítios «online» dos organismos que vão acolher estagiários, seja na Bolsa de Emprego Público (em www.bep.gov.pt) e do sítio do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Em qualquer um deles, aliciam-se jovens entre os 18 e os 30 anos, licenciados, bacharéis ou detentores de formação técnico-profissional a prestar serviço na Administração Pública, em função da sua área de formação.
Durante o período de estágio, aos jovens será atribuído um subsídio de refeição, um seguro por acidentes de trabalho e uma remuneração que varia entre os 562,05 euros e os 749,40 euros, a aplicar no caso dos licenciados. O estágio decorre sob a orientação de um tutor que deverá definir os objectivos, o plano de estágio e avaliação final dos estagiários.
A idade, as habilitações académicas e o tempo de inscrição em centro de emprego figuram entre os critérios de admissão dos estagiários que deverão candidatar-se às vagas disponíveis através do preenchimento de um formulário próprio até 7 dias após o anúncio de abertura das vagas.
Dos mais de três mil estagiários que vão ser admitidos na Administração Pública, a DGCI receberá cerca de 677. Além destes estagiários, o organismo vai recrutar por concurso interno na Administração Pública mais 700 funcionários.