Alavancar a qualidade e a eficiência do funcionamento dos vários órgãos sociais das empresas, potenciando a melhoria contínua dos processos de Corporate Governance (governação corporativa) em Portugal, é o objetivo do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG) que quer formar os futuros líderes no sentido de evitar futuramente a ocorrência “situações negativas de Bom Governo”, como algumas que foram publicamente conhecidas nos últimos anos. Para isso, o instituto estruturou uma série de iniciativas, enquadradas no seu plano de atividades para 2016, entre quais está o Programa Avançado para Administradores Não-Executivos.
A primeira edição deverá arrancar já no próximo mês. Com coordenação a cargo de Pedro Rebelo de Sousa (na foto), Luís Todo Bom e Manuel Agria, o programa de formação reúne um corpo docente composto por académicos com experiência de participação em Conselhos de Administração, na condição de administradores não-executivos, como Vítor Bento, Daniel Bessa, António Gomes Mota ou Luís Palha da Silva ou António Gomes Mota.
Segundo o IPCG, o objetivo deste programa de formação avançada é “dotar os futuros e atuais administradores não-executivos das ferramentas teóricas e conhecimentos que lhes permitam desempenhar, com eficiência e responsabilidade as suas funções”. O curso, que integra também um processo de certificação, quer levar os participantes a revisitar um conjunto alargado de conceitos teóricos ligados à gestão de grandes organizações empresariais, úteis para a atividade corrente dos administradores não-executivos, procurando clarificar a importância e o conjunto de responsabilidades associadas à participação dos administradores não-executivos nas comissões especializadas do Conselho de Administração.