João Barreiros
DEPOIS de várias semanas de espera, os professores
que decidiram este ano mudar de escola, participando no concurso nacional,
ficaram a saber que vão ter de esperar mais algum tempo para saberem
qual o seu futuro.
Os prometidos resultados do concurso chegarão, em princípio,
no mês de Agosto, inevitavelmente o mês de férias para
a maior parte dos docentes, porque o calendário de exames e de
reuniões a isso obriga.
As consequências deste atraso só serão vistas mais
à frente, em princípio no recomeço das aulas. O enorme
falhanço do concurso vai obrigar famílias inteiras a reponderarem
o seu período de descanso - um eventual pedido de correcção
obriga, no mínimo, à deslocação até
à escola mais próxima. Não seria possível
dar mais eficácia a este processo, simplificando o concurso de
professores?