Vítor Andrade
COM a aproximação do final de mais um ano
lectivo, alguns milhares de finalistas de cursos superiores vão
entrar numa das fases mais difíceis das suas vidas: a procura do
primeiro emprego.
A conjuntura não é a mais favorável e a maioria das
licenciaturas não está minimamente sintonizada com o mercado.
Ou seja, há claramente um excesso de cursos no domínio das
ciências sociais e humanas que, como é sabido, não
proporcionam propriamente muitas saídas profissionais.
Ainda assim, a persistência é fundamental. Se uma licenciatura
não chegar, opte-se por uma pós-graduação
e se esta ainda for insuficiente há sempre a alternativa do mestrado
ou do doutoramento.
Recém-licenciados de Portugal preparem-se para a "guerra".
Estão a chegar a um "campo de batalha" onde apenas sobrevivem
os mais aptos.