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Portugueses 'adeptos' da baixa

Um estudo europeu revela que os portugueses figuram em segundo lugar na tabela das baixas médicas
25.06.2009


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Cátia Mateus
Os portugueses figuram entre os que na Europa mais recorrem à baixa médica. Segundo um estudo divulgado pelo Observatório Europeu dos Riscos e realizado em 24 países, Portugal encabeça a segunda posição entre os países onde os problemas de saúde mais motivam o absentismo laboral. O stresse é uma das principais causas apontadas e, em média, os portugueses estão 11,9 dias por ano sem trabalhar por doença. De acordo com o estudo, os portugueses conseguem mesmo ultrapassar países como a República Checa, Noruega, Polónia e Suécia. Convém ainda relembrar que esta tendência poderá mesmo vir a agravar-se já que, segundo dados da Segurança Social, nos primeiros meses deste ano o número de baixas por doença já havia registado um aumento de 13% face ao ano passo.

A liderar o ranking das doenças profissionais que mais motivam baixa médica estão as doenças do foro musculo-esquelético, logo seguidas do stresse, patologias psíquicas, dores lombares e doenças respiratórias. Uma lista que não causa espanto.

É que segundo o Observatório Europeeu dos Riscos, “em dez anos, o stresse profissional será a principal fonte de doenças laborais, sendo as suas principais causas as elevadas exigências emocionais e as dificuldades de conjugação entre trabalho e família”.

Na verdade, grande parte das organizações nacionais já se aperceberam que controlar e reduzir o absentismo entre os seus funcionários é uma das metas do momento. A conciliação entre trabalho e família é um desafio que parece já não passar apenas pelos funcionários mas também pelas empresas que os integram e que estão cada vez mais sensíveis a esta questão e conscientes do impacto positivo que podem ter na produtividade.

Para ajudar as organizações a cumprir estes propósitos há já mesmo empresas especializadas em prestar serviços de apoio à conciliação trabalho/família. A Albenture é um exemplo. A empresa que entrou recentemente no mercado nacional proporciona a empregados de outras empresas um leque de serviços que permitem reduzir o absentismo laboral, tais como: treino para controlar e reduzir o stresse e a ansiedade, apoio médico e psicológico, acompanhamento gratuito de idosos e crianças ou pessoas com doenças em situações imprevistas e urgentes, além de outros serviços que cobrem as necessidades pessoais e familiares do dia-a-dia pensando sempre na optimização da qualidade de vida.

Um serviço que estará cada vez mais em voga até porque para Pedro Oliveira, director da Albenture Portugal, “a conciliação entre a vida laboral e a vida pessoal e familiar ajuda a criar um vínculo entre o trabalhador e a empresa para a qual trabalha que se repercute na sua assiduidade e produtividade, com evidentes ganhos quer para o empregado quer para o empregador”.





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