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Portugal tecnológico

01.08.2008


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Cátia Mateus
No ano passado, o país formou 878 estudantes nos designados cursos de especialização tecnológica, segundo dados agora divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Um número que excede em muito os 233 estudantes que no ano anterior alcançaram o seu diploma nestas áreas.

Através do Decreto Lei nº88/2006, de 23 de Maio, o Governo procedeu a uma reorganização da estrutura destes cursos, valorizando nitidamente a componente de formação tecnológica e alterando as condições de acesso de forma a facultar a mais jovens e adultos a sua qualificação através da frequência destes cursos. Com esta directiva, ampliaram-se também as possibilidades de acesso a licenciaturas por esta via.

Tratam-se de cursos de especialização técnica pós-secundária com duração de 12 a 18 meses que habilitam os alunos para o ingresso na vida activa, com uma qualificação profissional de nível quatro, possibilitando também o ingresso em cursos formação superior. A aposta do Governo nesta via de qualificação é, de resto, visível no investimento financeiro que efectua.

Segundo o gabinete do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, “em 2008 foram atribuídos, pelo Orçamento do Estado, oito milhões de euros para o financiamento destes cursos nas instituições de ensino superior público”. Na verdade, adianta a mesma fonte, “após uma reorganização estrutural foram já criados, no âmbito das instituições de ensino superior — públicas e privadas — 257 novos cursos de especialização tecnológica, sendo que mais de 60% são na área das tecnologias e 75 por cento funcionam em instituições de ensino politécnico público”.

No último ano lectivo, estes cursos contaram com 4811 estudantes inscritos, contra os 294 que integravam as listas em 2004/2005. Uma adesão que se estima que continue a crescer.





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