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Pobres elites

12.08.2005


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Vítor Andrade

ESTOU indignado, revoltado, desiludido e incrédulo com o que se está a passar no meu país. À crise económica e financeira, às debilidades dos sistemas de ensino, saúde e justiça, ao péssimo ordenamento do território e à fraca qualidade do urbanismo das nossas cidades, junta-se ainda o escândalo dos incêndios, que se encarrega de delapidar o que resta do nosso património natural colectivo.

Sinto-me envergonhado pelo que se passa no meu país e pela fraca qualidade das nossas elites, incapazes de nos governarem e de manterem o que ainda resta da nossa independência. Em vez de investirem na educação cultural e cívica dos portugueses, apostam forte nos milhões para as Otas os TGVs, os submarinos e as novas auto-estradas de que não precisamos.

Por favor digam ao «senhor Estado» que tem de recrutar novas elites, modernas, cultas, corajosas, visionárias, sensatas e empreendedoras. O país agradece.





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