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Onde vai Portugal contratar... até setembro

Onde vai Portugal contratar... até setembro

Pela primeira vez, o Manpower Group aplicou a Portugal o reconhecido estudo trimestral de intenções de contratação – o Manpower Employment Outlook Survey – que há várias décadas é aplicado em 43 geografias distintas. Os dados apontam para um otimismo na manutenção dos postos de trabalho existentes e criação de novos na economia nacional, durante o próximo trimestre.

17.06.2016 | Por Cátia Mateus


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Agricultura, Floresta e Pescas, Transportes, Logística e Comunicações e Restauração e Hotelaria são apontados pelo Manpower Employment Outlook Survey (MEOS), realizado pela primeira vez em Portugal, como os sectores onde a criação de novas oportunidades de emprego será mais dinâmica no terceiro trimestre do ano. Segundo a Manpower, 76% dos empregadores português planeiam manter a sua força de trabalho atual até setembro e 16% ponderam novas contratações. Há várias décadas que a multinacional de recrutamento Manpower realiza o MEOS em mais de 43 países. Os empregadores portugueses foram agora, pela primeira vez, ouvidos neste inquérito trimestral sobre as suas intenções de contratação. E as tendências são claras: o contexto de contratação nacional é favorável para os próximos três meses, impulsionado sobretudo por sectores como a Agricultura, Floresta e Pescas, onde um terço dos empregadores planeia reforçar as suas equipas. Este é mesmo o sector onde, segundo o estudo, se prevê maior investimento dos empregadores em novas contratações (27%) e é no sul do país que as intenções de contratação são mais elevadas.

“Este inquérito tem sido considerado em vários países um dos indicadores mais fidedignos para o emprego”, explica Nuno Gameiro, country manager do ManpowerGroup em Portugal, congratulando-se pela análise regular das tendências de emprego nacionais que agora se inicia com uma regularidade trimestral. As respostas dos 629 empregadores portugueses inquiridos permitem antever um terceiro trimestre favorável à empregabilidade dos portugueses. Segundo Nuno Gameiro, “76% dos empregadores planeia manter intacta a sua força de trabalho, 2% não sabe, 16% planeia aumentar a contratação e 6% planeia reduzi-la”. Acrescenta o líder da Manpower em Portugal que “estas intenções traduzem-se numa projeção de emprego de +10%”.

Além do sector da Agricultura, Floresta e Pescas que se destaca como o mais dinâmicos nas intenções de contratação, os Transportes, Logística e Comunicações também deverão criar novas oportunidades de emprego, com 22% dos empregadores inquiridos a perspetivarem aumentar equipas. Na restauração e Hotelaria, apesar da tradicional sazonalidade dos meses de verão, só 20% dos empregadores inquiridos planeiam contratar. O sector com perspetivas menos positivas é da Construção, com apenas 2% dos empregadores a ponderarem novas contratações e o único com intenções de contratação negativas é o sector Público (-2%). “No sector Financeiro, dos Seguros, Imobiliário e Serviços há igualmente uma projeção positiva (+12%) entre as empresas com intenção de contratar e, apesar de menos expressivas, também as percentagens dos sectores do Fornecimento de Eletricidade, Gás e Água, do Comércio Grossista e Retalhista, e da Indústria, com 8%, 7% e 6%, respetivamente, são encorajadoras”, explica Nuno Gameiro.

Segundo o especialista, as perspetivas de contratação são transversais a empresas de todas as dimensões, embora nas grandes empresas (15%) e nas pequenas empresas (11%) as intenções de contratação sejam mais expressivas do que nas micro (8%) e médias empresas (6%). A maioria dos empregadores inquiridos nas 43 geografias onde o MEOS é realizado perspetiva um crescimento nas contratações, ainda que alguns dos empregadores inquiridos afirmem que “o ritmo de contratação deverá tornar-se mais conservador face ao trimestre anterior ou ao período homólogo de 2015”, explica Nuno Gameiro. Em Portugal esta análise comparativa não é ainda possível, dado que foi a primeira vez que o estudo foi realizado em solo nacional. Contudo, o líder da Manpower em Portugal realça que “o inquérito é realizado a cada três meses e com o decorrer do tempo conseguiremos identificar e acompanhar os padrões de confiança dos empregadores portugueses, em nove dos principais sectores de atividade e em cinco regiões do país”.



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