Vítor Andrade
JÁ NÃO é a primeira vez que deparo
com o ridículo da situação mas, porque acabo de ser
confrontado novamente com mais do mesmo, não resisto a expor aqui
aqui a minha indignação.
Vinha eu de casa para o local de trabalho quando, de uma furgoneta pessimamente
estacionada numa das muitas ruas mal-amanhadas de Lisboa, saem dois homens
carregando grandes lotes de carne para consumo, às costas, dirigindo-se
para a porta do talho ali mesmo ao lado.
Tudo estaria normal se: a furgoneta estivesse bem estacionada; a carne
fosse transportada devidamente protegida; pelo menos as mãos dos
trabalhadores estivessem munidas de luvas.
O homem do talho demonstrou que, tal como no filme de Ettore Scola, se
pode ser feio, porco e mau. "Higiene e segurança no trabalho"
é algo que por ali não abunda.
Portugal no seu pior.