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O homem do talho

04.06.2004


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Vítor Andrade

JÁ NÃO é a primeira vez que deparo com o ridículo da situação mas, porque acabo de ser confrontado novamente com mais do mesmo, não resisto a expor aqui aqui a minha indignação.

Vinha eu de casa para o local de trabalho quando, de uma furgoneta pessimamente estacionada numa das muitas ruas mal-amanhadas de Lisboa, saem dois homens carregando grandes lotes de carne para consumo, às costas, dirigindo-se para a porta do talho ali mesmo ao lado.

Tudo estaria normal se: a furgoneta estivesse bem estacionada; a carne fosse transportada devidamente protegida; pelo menos as mãos dos trabalhadores estivessem munidas de luvas.

O homem do talho demonstrou que, tal como no filme de Ettore Scola, se pode ser feio, porco e mau. "Higiene e segurança no trabalho" é algo que por ali não abunda.

Portugal no seu pior.





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