Vítor Andrade A CÂMARA Municipal de Belmonte, no distrito de Castelo Branco, anunciou esta semana a criação de duas empresas de inserção profissional - uma para a área da conservação dos espaços públicos e outra para o sector da restauração. O objectivo destas duas estruturas municipais é o apoio à reentrada na vida activa de desempregados de longa duração. Uma iniciativa oportuna, que se aplaude, e que poderia servir de exemplo para outras autarquias, ou mesmo para algumas organizações públicas de âmbito nacional. Poder-se-á dizer que é mais uma forma de gastar dinheiro público. Pois é. Só que isto é uma demonstração daquilo que se chama responsabilidade social do Estado. Além disso, tudo o que significar formação de recursos e respectiva colocação no mercado de trabalho merecerá sempre todo o apoio.