Na Era do "made in Portugal"
As marcas nacionais já lideram o mercado do franchising
13.04.2007

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Cátia Mateus
Gera um volume de negócios anual na ordem dos 4110 milhões de euros e assegura emprego a 63 mil trabalhadores. O «franchising» chegou a Portugal para ficar e crescer e está a cumprir a sua missão entrando agora numa nova era. Os dados do 12º Censo do Franchising, divulgados esta semana pelo Instituto de Informação em Franchising (IIF), não deixam margem para dúvidas: em 2006 entraram no mercado 99 novos conceitos de «franchising», 70% dos quais são marcas nacionais.
Uma realidade que ganha particular expressão quando se refere que em 1996, 80% dos conceitos a operar no país eram estrangeiros. O mercado está a mudar.
O ano de 2006 fechou com saldo positivo para o «franchising» em Portugal. Os números são claros: 99 novidades apresentadas, 900 unidades abertas, 481 marcas a operar neste sistema no país e 10.664 unidades em funcionamento e 63.086 empregos gerados. Uma conjuntura que Eduardo Miranda, presidente do IIF e autor do estudo, encara com optimismo.
Esta é a primeira vez que as marcas nacionais estão surgem em maioria, representando 51%. “Um sinal da maturidade do mercado que reforça a forma como os empresários portugueses olham para o «franchising»”, refere Eduardo Miranda. O dinamismo nacional em matéria de «franchising» é evidenciado no crescimento de 27% registado em 2006, por comparação ao ano de 2005.
Na apresentação pública deste estudo, Eduardo Miranda enfatizou a importância dos serviços nesta conquista do mercado nacional pelo «franchising». Segundo o especialista, “o aumento da oferta na área dos serviços de 20 para 50%, ao longo dos últimos dez anos, reforça a liderança do sector no mercado nacional, representando 48% das unidades em funcionamento”.
De acordo com os dados do estudo, a restauração e hotelaria são as áreas com menor oferta, representando apenas 9% das unidades a operar no país. Por sua vez, o comércio tem vindo a perder importância, embora represente 42% e mantenha a competitividade em alguns segmentos como o pronto-a-vestir, as lojas especializadas, a mediação imobiliária, as academias de ginástica ou as agências de viagem.
Eduardo Miranda adianta que "o crescimento do sector dos serviços democratizou o franchising". Para o especialista, "em 2007 será possível atingir em Portugal a fasquia das 500 marcas a funcionar em regime de «franchising»". Eduardo Miranda não tem dúvidas de que os portugueses já perceberam as potencialidades deste tipo de negócio.
Ao longo dos últimos anos, muitos empreendedores entraram no mundo dos negócios pela via do «franchising» e alguns encontraram neste o modelo ideal para a expansão ou internacionalização dos seus conceitos. Depois da conquista do mercado nacional, o «franchising» vive agora uma era nacionalista onde são as marcas com raízes portuguesas que dão cartas no crescimento deste modelo de negócio.
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