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MBA com empregabilidade

Altamente qualificados, os alunos dos MBA são cada vez mais procurados no mercado de trabalho
02.05.2008


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Maribela Freitas

Empresas nacionais e internacionais procuram com frequência alunos de MBA portugueses para os seus quadros. A qualidade destes cursos é cada vez mais reconhecida e a empregabilidade cresce entre estes estudantes. Só na Escola de Gestão do Porto (EGP), as oportunidades de emprego cresceram 130% em 2007, face a igual período do ano anterior, para os alunos de MBA. A oferta surgiu de 105 empresas nacionais e internacionais que apresentaram no total 180 ofertas de trabalho a estes estudantes. Destas 56% diziam respeito a posições de gestão intermédia e sénior e cerca de 11% eram vagas internacionais.

“Pela qualidade reconhecida dos nossos programas e alunos, temos vindo a conquistar as preferências de algumas empresas internacionais e multinacionais que recorrem com frequência aos nossos serviços de carreira no momento de recrutar”, explica Alcibíades Paulo Guedes, director da EGP.

Ao longo dos anos esta escola tem vindo a apostar na aproximação entre o meio académico e o empresarial. Para tal, “desde 2004 criámos os serviços de carreira, com o objectivo de apoiar tanto as empresas nos processos de identificação de perfis adequados às suas necessidades, como os alunos, na maximização de oportunidades de emprego. A relação com o meio empresarial tem vindo a ser reforçada, o que se reflecte nos números apresentados”, refere o director da EGP.

Mas não é só na EGP que as ofertas de trabalho têm subido para estes estudantes. Esse cenário ocorre também na AESE-Escola de Direcção e Negócios. “As empresas estão cada vez mais cientes da importância da formação pós-graduada, designadamente no âmbito da gestão. No caso dos Executive MBA AESE/IESE, o crescimento das oportunidades assenta no reconhecimento de que a metodologia de aprender a fazer fazendo é muito eficaz e as empresas apreciam esse facto”, conta Raul Bessa Monteiro, director do departamento de comunicação e marketing da AESE.

Tendo em conta que para frequentar este curso os alunos têm de ter pelo menos cinco anos de experiência profissional após a licenciatura, as saídas profissionais não são para eles o mais importante. “Muitos dos alunos evoluem rapidamente na própria empresa, sendo que cerca de 40% têm convites para uma experiência em empresas internacionais”, salienta Raul Bessa Monteiro. Uma parte opta pela ascensão rápida dentro da estrutura em que estão inseridos e outros pela criação de um projecto empresarial próprio. Este último aspecto é fomentado pela AESE através de uma disciplina dedicada ao lançamento de novas aventuras empresariais, a NAVES.

A Universidade Católica Portuguesa e a Universidade Nova de Lisboa têm larga experiência na realização de MBA. Em conjunto criaram o MBA Católica Nova que está presentemente na sua primeira edição. Elsa Franco, Career Services Manager deste curso, explica que “tal como acontece por todo o mundo, um dos sectores que procuram com regularidade profissionais com este perfil é o da consultoria. Mas sectores como a banca e as telecomunicações/TI surgem também com algum destaque, seguidos dos restantes que caracterizam o tecido empresarial português”. As saídas profissionais após a conclusão do curso correspondem muitas vezes a oportunidades de mudança de sector, área funcional, a que se juntam maiores níveis de responsabilidade e um incremento salarial.

De acordo com Elsa Franco, a procura de carreiras internacionais por parte dos MBA tem crescido nos últimos anos. “A consultoria e a banca são os sectores onde mais alunos do MBA se encontram a trabalhar fora de Portugal, com destaque particular para o mercado londrino”, finaliza.





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