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Logística cria postos de trabalho

A plataforma logística projectada para Valença vai criar mais de 11 mil empregos, entre directos e indirectos, até 2015
16.08.2009


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Maribela Freitas

A construção e exploração da plataforma logística de Valença, no Minho, vai potenciar a criação de mais de 11 mil postos de trabalho. A edificação desta estrutura está a ser promovida pelo agrupamento de empresas WAY2B que vai investir 200 milhões na sua concretização e exploração. O projecto engloba-se nas doze plataformas previstas pelo Plano Nacional Logístico e está dividido em duas fases.

Na primeira fase, cuja edificação está agendada para o próximo ano e a exploração efectiva para 2011, serão gerados 2500 postos de trabalho directos e 6250 indirectos, além dos 1200 decorrentes da fase de construção. Já na segunda fase, projectada para estar concluída em 2015, serão acrescentados 78 hectares à área de ocupação inicial — que é de 57 hectares — o que possibilitará a criação de mais postos de trabalho. De acordo com as expectativas de José Teixeira, presidente do conselho de administração da WAY2B, “numa segunda fase, serão gerados cerca de mais 1250 directos”.

Ao fazer as contas das duas fases, o potencial de criação de emprego deste projecto é de mais de 11 mil postos de trabalho, entre directos e indirectos. Este factor terá um profundo impacto na região do Alto Minho. “A logística cria emprego e é bom para a economia da região e do país. A plataforma de Valença vai mudar a estrutura económica da região pela mão-de-obra que utiliza e efeitos colaterais que vai fomentar, não só no concelho de Valença como noutros do Minho”, explica José Teixeira. Acrescenta ainda que o investimento em infra-estruturas é fundamental para a economia nacional e a plataforma vai servir de pólo dinamizador por efeito de contágio, numa altura em que economicamente, se vive um momento de fragilidade.

A plataforma de Valença vai ter uma zona de agrupamento de mercadorias, outra de logística e transformação, um centro intermodal rodo/ferroviário, um centro integrado de serviços, um entreposto aduaneiro e um centro de apoio ao transporte rodoviário. Todas estas estruturas têm potencial para gerar diferentes tipos de empregos.

“A logística engloba várias profissões que vão desde áreas técnicas, passando por administrativas, etc.”, salienta o presidente do conselho de administração da WAY2B. Na prática e a avaliar pelo tipo de estruturas que este projecto vai disponibilizar, o promotor acrescenta ainda actividades profissionais relacionadas com o transporte e distribuição, engenharias, movimentos de cargas e descargas, serviços, abrangendo um leque variado e transversal de profissões. “Calculo que venhamos a ter aqui profissionais com qualificações que vão dos cursos técnicos às licenciaturas”, finaliza José Teixeira.





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