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Leiria qualifica RH

Politécnico de Leiria e entidades locais celebram pacto de incentivo à formação
30.09.2005


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Fernanda Pedro

O INSTITUTO Politécnico de Leiria (IPL) celebrou um protocolo com várias entidades públicas e privadas locais no sentido de realizar um Pacto Regional que visa promover a formação, a investigação e a qualificação profissional na região. Este projecto-piloto promovido pelo IPL pretende implementar uma rede de formação que corresponda às verdadeiras necessidades locais.

De acordo com Luciano Almeida, presidente do Instituto Politécnico de Leiria, o pacto surgiu depois da constatação de que havia um desequilíbrio na formação profissional. «As entidades públicas e privadas trabalham isoladas. Dessa forma não é possível dar respostas ao que o mercado de trabalho exige», explica o responsável.

Depois de se constatar esta falha no sistema, o IPL decidiu realizar um protocolo com direcções regionais de educação, municípios, áreas metropolitanas, comunidades intermunicipais, associações de municípios, regiões de turismo, associações empresariais, empresas, escolas profissionais e centros de emprego e formação profissional. «Realizou-se um protocolo com 56 entidades locais», adianta Luciano Almeida.

Na prática, o protocolo compromete os signatários a desenvolver, na sua área específica de estudos, diagnósticos e levantamentos que permitam identificar as necessidades efectivas da região. Segundo o presidente do IPL, «foram realizados vários estudos regionais mas não existe nenhum integrado. Pretende-se assim juntar toda a informação e num período de um ano fazer propostas concretas ao nível da formação».

Luciano Almeida adianta ainda que existem dificuldades de encontrar recursos humanos qualificados em todos os níveis e áreas. Necessidades que vão desde a formação profissional de nível III e IV, de ensino superior e de ensino pós-graduado. Preocupado com esta situação, o IPL enveredou por uma solução à medida das necessidades locais. Este ano vai implementar a segunda edição de cursos pós-secundário.

Já com 350 alunos inscritos, estes cursos vão no sentido de colmatar lacunas de formação detectadas na região, «sobretudo nas especializações tecnológicas», salienta o responsável, que admite o «IPL há muito que se assumiu como uma instituição de ensino com forte componente regional».





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