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I-Danha Food Lab quer criar mil empregos

I-Danha Food Lab quer criar mil empregos

Acelerar novos negócios no âmbito da green economy (economia verde) é o objetivo do I-Danha Food Lab Accelerator que esta semana foi apresentado no decorrer da Global Entrepreneurship Week, este ano realizada em Idanha-a-Nova. A aceleradora de empresa apresenta-se como um projeto ambicioso que visa criar mil novos postos de trabalho na região, através da promoção de novos negócios.

18.11.2016 | Por Cátia Mateus


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Ao longo da próxima década o município de Idanha-a-Nova quer alavancar a criação de emprego através da promoção do empreendedorísmo. Depois de esta semana ter servido de palco à Global Entrepreneurship Week, recebendo algumas das mais inovadoras startups nacionais e internacionais para um ciclo de workshops e encontros de networking, a autarquia anunciou a criação da I-Danha Food Lab Accelerator, uma aceleradora verde, pensada para ampliar o potencial de novos negócios criados em ambiente rural e com meta ambiciosas. Em dez anos a plataforma quer captar 50 empresas, colocar mais de mil hectares de terreno em produção no concelho e criar 1000 novos postos de trabalho na região.

Fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, a Building Global Innovators (BGI) e o European Institute of Innovation & Technology (EIT), a I-Danha Food Lab Accelerator tem como objetivo formar uma comunidade assente na tecnologia verde, capaz até de se inspirar nos desafios específicos da região. Pelo menos é essa a opinião de Armindo Jacinto, presidente da autarquia, quando argumenta que as assimetrias territoriais em Portugal são profundas e gritantes, mas é preciso “olhar para elas como uma oportunidade, inovar de forma sustentável e encontrar soluções preventivas de distúrbios ambientais, sociais e culturais, não só aqui, como no país e no mundo”.

Implatação regional, ambição nacional
As metas da nova aceleradora de empresas passam por identificar e potenciar a criação de 50 novas empresas com potecial e criar mil postos de trabalho na região, mas não só. O projeto tem aspirações nacionais. Além do desenvolvimento de Idanha-a-Nova, a plataforma quer também posicionar-se como uma aceleradora de projetos de âmbito nacional, aspirando a que pelo menos 20 dos 50 projetos que quer apoiar possam ser replicados a outros territórios, fixar famílias no interior do país e alargar o potencial da agricultura através da tecnologia.

O objetivo é posicionar o I-Danha Food Lab como “um laboratório vivo que projetará soluções tecnológicas que darão resposta aos desafios do sector agroalimentar, em Portugal e no mundo”, explica o autarca. A plataforma de aceleração empresarial surge no âmbito do projeto Recomeçar, uma estratégia-ação da autarquia de Idanha-a-Nova que visa desenvolver a região através de quatro pilares de atuação: Idanha Vive, Idanha Experimenta, Idanha Made In e Idanha Green Valley, o programa que visa desenvolver o empreendedorismo e a inovação na agricultura.

A aceleradora cumpre assim a ambição de trazer inovação e melhoramento a todo o sistema alimentar, promover uma produção mais eficiente de alimentos para que sejam mais saudáveis e acessíveis, recapitalizar o interior do país e a agricultura, aproximar realidades urbanas e rurais, produtores e consumidores e acelerar as melhores ideias no sector agroalimentar. Os melhores projetos que semestralmente sejam apresentados à I-Danha Food Lab serão apoiados pela plataforma.



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