Na mira da empresa estão recém-licenciados em áreas tão diversas como as tecnologias de informação, marketing e recursos humanos. Mas a Gatewit está também a recrutar profissionais mais seniores para as áreas comerciais e de sistemas de informação.
Portugal, Espanha, Brasil, Silicon Valley (Estados Unidos) e Reino Unido. Qualquer um deste países pode tornar-se o ponto de destino dos 20 estagiários que a empresa de desenvolvimento de plataformas de compras eletrónicas, Gatewit, está a recrutar. O programa de seleção faz parte do projeto de captação de talento que a tecnológica desenvolve há dois anos em Portugal e que já recebeu mais de 800 candidaturas, conduzindo à integração na empresa de 26 destes estagiários. Para a edição deste ano, as inscrições dos candidatos começam em setembro. Os estágios são remunerados.
Por ano, a Gatewit recruta, em média, dez estagiários do seu programa de deteção de talentos. Este ano poderão ser mais. Há, segundo Carla Carvalho, a diretora de recursos humanos da Gatewit, 20 vagas para estágios curriculares. As vagas são para as instalações da empresa em Lisboa mas, garante a líder, “existe também a oportunidade de alguns dos candidatos poderem vir a estagiar nas delegações internacionais da empresa”.
O programa da tecnológica foi criado há dois anos e para a empresa “era determinante reunir todos os pressupostos necessários para o real acompanhamento e formação dos jovens alunos, que manifestavam interesse em trabalhar connosco”, explica Carla Carvalho que reforça: “estamos a falar da capacidade de termos um programa de real time coaching, o que implica a disponibilização de recursos humanos e físicos, isto porque acreditamos ser esta a estrutura essencial para desenvolver um programa de estágios e recrutamento com valências credíveis para os alunos e com capacidade para atrair o melhor capital humano á Gatewit”.
O programa de recrutamento da empresa pauta-se pelo dinamismo e pela flexibilidade, quer ao nível dos períodos de recrutamento, quer dos candidatos. “Temos estágios curriculares dirigidos a pré-licenciados, com duração de três a seis meses, e estágios para estudantes universitários com a duração de um a três meses e especial incidência no período de férias de verão”, explica Carla Carvalho.
Este ano, o programa de recrutamento vai abranger áreas muito diversas. Um reflexo muito direto do que a diretora de recursos humanos diz ser o crescimento da empresa. Na mira da Gatewit estão as áreas dos sistemas de informação, consultoria, marketing e recursos humanos. “No que toca aos estágios curriculares de férias, não existe um período fixo, nem um número de vagas pré-definido”, explica a diretora de recursos humanos que diz para este tipo de estágios dar preferência a jovens alunos a partir do segundo ano do curso superior. “Temos como regra de ouro procurar sempre os melhores talentos e orientamos essa procura para jovens, nas mais diversas áreas, que correspondam á amplitude de competências na qual a Gatewit opera”, enfatiza Carla carvalho.
Universidades são o canal privilegiado
A empresa fomenta uma ligação estreita com as universidades nacionais de topo que constituem a principal fonte de alimentação para os processos de recrutamento da empresa. O anúncio e a divulgação da abertura anual de candidaturas é feito através das plataformas das universidades parceiras da empresa - Instituto Superior Técnico, Universidade Católica, Universidade Nova, ISCTE e IADE - e os alunos deverão enviar a sua candidatura para o email dos recursos humanos da Gatewit (hr@gatewit.com), seguindo-se o normal processo de entrevista e análise de candidaturas.
“Durante o estágio, e muito por causa da eficácia do nosso programa de real time coaching, conseguimos avaliar e orientar todo o desempenho, quer ao nível do desenvolvimento técnico quer em questões de integração no ambiente de trabalho”, explica Carla Carvalho reforçando que “a avaliação é sempre realizada pelo departamento do qual os profissionais estão inseridos e pelo departamento de recursos humanos”. Competências como o estabelecimento e cumprimento de objetivos, a capacidade de ser persistente para obter resultados, a capacidade de antecipação e iniciativa, o pragmatismo e determinação nas atuações e a forte capacidade de trabalho em equipa, são muito valorizadas por Carla Carvalho e pela Gatewit no momento de selecionar novos talentos para a equipa.
A Gatewit integra em Portugal 80 colaboradores e nos próximos três anos a meta é continuar a crescer. Com mais de 25 mil clientes em todo o mundo, a empresa tornou-se especialista no desenvolvimento de plataformas de ebusiness. Fruto da sua atividade, recruta essencialmente profissionais altamente qualificados, numa área extremamente competitiva: as tecnologias.
50 novas contratações até ao final do ano
O programa de deteção e captação de talentos que a Gatewit desenvolver anualmente com as universidades é a principal ferramenta de recrutamento da empresa. A iniciativa movimenta uma média de 800 candidaturas e permite à empresa conhecer bem o mercado e a qualidade dos profissionais que nele estão a entrar, mas está longe de ser a única forma de conseguir um lugar nos quadros da organização para os colaboradores que aqui querem chegar.
Em paralelo com esta missão de recrutamento de estagiários, a empresa está neste momento a contratar perfis mais seniores para o seu departamento comercial e para a área de sistemas de informação. Até ao final do ano, segundo informações da direção de recursos humanos, a Gatewit prevê criar 50 novos postos de trabalho. Empregos que Carla carvalho diz estarem “alicerçados no processo de internacionalização e crescimento da empresa”. A Gatewit entrou recentemente no mercado chinês, com a abertura de um escritório em Pequim. Nos 50 novos colaboradores a recrutar, está já incluído o reforço do capital humano decorrente da criação do Centro de Competências que a empresa inaugurou em maio e que é uma aposta da Gatewit no suporte à sua internacionalização. “Trata-se de uma incubadora de desenvolvimento e amadurecimento de tecnologia e inovação, na área de plataformas eletrónicas de contratação, numa clara antecipação de futuras necessidades ao nível das empresas e de organismos públicos, tendo como peça central o desenvolver de competências profissionais nacionais que possam colocar Portugal na liderança nesta área”, esclarece Carla Carvalho.