Maribela Freitas
A FUNDAÇÃO Oriente vai abrir no dia 3 de Janeiro de 2005 as candidaturas para a atribuição de bolsas de estudo anuais a estudantes orientais e portugueses. Vão ser dadas bolsas de aperfeiçoamento artístico, de doutoramento e mestrado, de investigação e de aperfeiçoamento de língua e cultura portuguesas e de línguas e culturas orientais.
A bolsa de aperfeiçoamento artístico destina-se a naturais de países do Extremo-Oriente que queiram vir para Portugal aperfeiçoar-se num dos domínios da expressão artística e a portugueses que queiram ir para o Extremo-Oriente com o mesmo objectivo. Mensalmente ser-lhes-á atribuído um valor de 550 euros. Já no caso das bolsas de doutoramento e mestrado e de investigação a Fundação concede um valor que varia entre os 625 aos 725 euros/mês (de acordo com o grau académico) para a realização de teses ou trabalhos em ciências sociais e humanas subordinadas a temas relacionados com o Extremo-Oriente.
Vai também conceder bolsas de estudo nas áreas de ciência e tecnologia a nacionais de países do Extremo-Oriente que pretendam vir para Portugal realizar os seus estudos. As bolsas de aperfeiçoamento de língua e cultura portuguesas e de línguas e culturas orientais, dirigem-se a quem quiser investir num maior conhecimento destas matérias e o seu valor varia entre os 475 e os 625 euros/mês. Cabe à Fundação indicar aos bolseiros onde irão frequentar os cursos de língua e cultura.
As despesas relacionadas com as deslocações dos bolseiros ficam também a cargo da Fundação Oriente. Todas as bolsas têm a duração de um ano podendo o seu prazo vir a ser alargado. As candidaturas estão abertas até ao final de Janeiro — podendo os pedidos de concessão de bolsa ser entregues na sede da instituição que as atribui. A sua concessão terá início em Outubro de 2005. Não existe ainda um número pré-definido de bolsas a atribuir.
Os programas de bolsas de estudo da Fundação Oriente visam incentivar a investigação nas áreas das ciências sociais e humanas, em temas relacionados com o Extremo-Oriente e promover o intercâmbio científico entre universidades e as comunidades científicas. Além disso, a instituição quer ainda incentivar o conhecimento da língua e culturas portuguesas e orientais, proporcionar o aperfeiçoamento artístico, contribuir para a formação de quadros e facilitar o acesso à formação média e profissionalizante a estudantes orientais de menores recursos económicos.