Cátia Mateus
O EMPREGO científico em Portugal conta com um novo aliado. A Agência da Inovação (AdI) acaba de criar um «website» cujo objectivo é fomentar o contacto entre candidatos altamente qualificados e empresas de carácter científico. O projecto chama-se «deGRAU Científico» e pode ser o primeiro patamar para aceder ao mercado de trabalho nesta área.
No panorama laboral luso, a interacção entre a oferta e a procura de emprego nem sempre é fácil. No que toca ao emprego científico altamente qualificado, as dificuldades são acrescidas para quem quer exercer a profissão no país de origem, onde o mercado é restrito. A pensar nestes profissionais e também nas empresas nacionais cuja competitividade passa pelos recursos humanos, a AdI colocou «online» o sítio www.degraucientifico.pt.
Com este projecto, a associação pretende ajudar não só os jovens recém-licenciados a entrar no mercado de trabalho, mas também actuar junto de mestres, doutorados, pós-graduados ou até candidatos a doutoramento nas empresas.
A estratégia é simples. De acordo com aquele organismo, o sítio funciona como um ponto de encontro entre empregadores e candidatos, «permitindo aos primeiros localizar os recursos humanos dispersos pelo sistema científico e tecnológico nacional e dando a conhecer, aos segundos, as oportunidades do mercado».
O «deGRAU Científico» conta com a colaboração de várias instituições de ensino superior e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, entre outras entidades do panorama científico luso. As grandes metas da iniciativa são principalmente o fomento do emprego científico, o aumento da capacidade de investigação no país e o desenvolvimento da competitividade no tecido empresarial.