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Fujitsu recruta 35

Fujitsu recruta 35

Desde 2005 que Portugal é a sede de uma das estruturas de contacto com o cliente mais relevantes da Fujitsu no mundo. O Lisbon Global Delivery Center da Fujitsu arrancou com uma equipa de 12 pessoas e apenas um cliente. Em apenas dois anos atingiu os 200 colaboradores e hoje assegura emprego a uma equipa de 640 quadros, recrutando uma média de 125 novos colaboradores por ano.
03.05.2013 | Por Cátia Mateus


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A sua atividade está centrada nas tecnologias de informação, mas o foco do seu recrutamento são as línguas. Para ser um dos 640 elementos da equipa do Lisbon Global Delivery Center da tecnológica Fujitsu (Lisbon GDC) pode guardar a sua média de final de curso na gaveta. Aqui contam as suas experiências de vida paralelas à universidade - empregos em part-time, voluntariado, viagens - um domínio exemplar do inglês e de outro idioma. Quanto mais alternativo melhor e o facto de não ser detentor de uma licenciatura na área das TI pode até ser visto como uma vantagem. É que este centro de contacto, dá suporte a utilizadores de mais de 100 países em 17 línguas diferentes, onde se incluem o dinamarquês, alemão, grego, holandês, norueguês, francês, inglês, italiano, turco, checo e muitas outras. Ana Santos, a diretora geral do Lisbon GDC, e Maria da Guia Andrade, diretora de Recursos Humanos do centro, estão de acordo de acordo na estratégia: se seria mais fácil recrutar colaboradores fluentes nos vários idiomas, em cada um destes países? Sim, mas não seria a mesma coisa. Recrutar em Portugal, gerar emprego no país e mostrar aos profissionais portugueses que uma licenciatura numa determinada área não tem limitar outros horizontes, são as metas daquele que já é visto como um centro de excelência mundial da tecnológica Fujitsu em termos de service desk e contacto com o cliente. A diretora do centro, Ana Santos, é de resto um exemplo da política de recursos humanos praticada. Tradutora e intérprete de formação, Ana Santos, deixou o emprego no Hard Rock Café, em Lisboa, para integrar a equipa de 12 pessoas que viabilizou o lançamento do Lisbon GDC em 2005. Integrou a equipa como agente de primeira linha, a atender telefones e a dar apoio utilizadores. Não tem formação na área tecnológica, mas isso não a impediu de evoluir na empresa e de hoje liderar um dos três centros estratégicos da Fujitsu, nesta especialidade. A partir de Lisboa, a tecnológica dá suporte a cerca de 20 clientes diferentes, espalhados pelo mundo e Ana Santos acredita que com o talento necessário, o caminho é o do crescimento contínuo. Uma opinião corroborada por Maria da Guia Andrade, a diretora de recursos humanos. “Em média recrutamos entre 100 a 120 novos colaboradores por ano. No recrutamento externo, essencialmente para agentes de primeira linha, privilegiamos quadros mais juniores, licenciados em áreas diversas mas sempre com a mais valia de terem um perfeito domínio de idiomas, A formação técnica asseguramos nós, de acordo com as exigências da empresa e também dos clientes. Para posições de coordenação, damos prioridade a recrutamentos internos, que também decorrem com regularidade”, explica a diretora de RH adiantando que “a nossa perspetiva é permitir que as pessoas cresçam dentro da empresa, razão pela qual nunca encaramos os processos de recrutamento como temporários”. Uma perspetiva que leva a equipa a apostar em recrutamentos nacionais, mesmo reconhecendo a dificuldade que é encontrar portugueses fluentes em idiomas como o holandês, grego ou turco. Para colmatar esta dificuldade a Fujitsu tem parcerias com embaixadas que ajudam a identificar estes talentos, mas reforça Maria Andrade “recrutamos em Portugal, mesmo quando recrutar lá fora poderia ser mais fácil”. Para Ana Santos, a lógica é simples “Ir buscar alguém lá fora é um bilhete de ida e volta. Sabemos que a pessoa estará cá um ano mas vai querer regressar ao seu país e isso para nós, depois de toda a formação, terá um custo elevado em termos de danos e de qualidade de serviço”. Entre os 640 colaboradores do Lisbon GDC há ainda assim 35 nacionalidades distintas. Profissionais de várias áreas - advogados, engenheiros, economistas, jornalistas, tradutores, gestores - que se renderam a Portugal e que em comum têm uma clara orientação para o cliente (customer skills), factor decisivo na contratação. “O perfil que queremos são profissionais com fortes competências de comunicação - customer care, customer focus e conhecimento linguístico - flexibilidade, ambição, capacidade e vontade de aprender e superar metas”, explica Ana Santos. As 35 vagas atualmente em aberto (e que até ao final do ano deverão aumentar) seguem esta lógica. “Procuramos operadores de primeira linha com domínio exemplar de turco, holandês e finlandês, sendo que o inglês é sempre obrigatório, que são as nossas maiores necessidades no momento”, adianta a diretora de recursos humanos. O Lisbon GDC mantém uma tendência de expansão desde que foi criado e é, a par com a Polónia, o grande centro de contacto da Fujitsi para os clientes da Europa, ainda que opere em todo o mundo. As pessoas e o talento são os principais desafios da estrutura que quer reter os melhores e continuar a recrutar.


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