Vítor S. Andrade
vandrade@mail.expresso.pt
HÁ CERCA de duas semanas chegou-me uma informação
curiosa, que desde logo me prendeu a atenção: uma construtora
do norte e sete instituições de ensino superior tinham assinado
um protocolo com vista a estimular o espírito empreendedor dos
estudantes.
De que forma? Promovendo um concurso de ideias para a criação
de negócios. O projecto mais bem estruturado e com maiores hipóteses
de viabilidade terá como prémio, nem mais nem menos que
o respectivo financiamento por parte da empresa construtora.
Trata-se do Grupo Lena e o seu exemplo deveria ser seguido por muitas
mais empresas nacionais. É que, em Portugal, não fomentamos
a cultura do risco, e praticamente não dispomos de instituições
especializadas em "capital semente".
Talvez seja por isso que não somos tão empreendedores como
se esperaria. Quem perde é o próprio país.