Europa em risco
Estudo revela a necessidade de apostar mais na educação
29.06.2007
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Maribela Freitas
A Europa não investe o suficiente no desenvolvimento de competências e em educação. Esta é a principal conclusão do estudo ‘Competências para o futuro', realizado pela Accenture e o The Lisbon Council. De acordo com este trabalho, a Europa corre o risco de se deixar ultrapassar pelas economias emergentes se continuar a subestimar o investimento em educação e no desenvolvimento de competências.
O estudo reclama uma abordagem mais colaborativa à educação, em que as empresas desempenhem um papel mais proeminente e considera que os indivíduos terão de ter mais responsabilidades pessoais para garantir a sua formação e educação. Esta investigação realizada pela consultora Accenture e o The Lisbon Council — grupo que visa o aumento da competitividade —, inclui uma nova análise das economias europeias, ao comparar os seus investimentos na educação e desenvolvimento de competências, com os benefícios que esses investimentos estão a proporcionar.
Demonstra assim que enquanto as economias nórdicas — como Dinamarca, Finlândia e Suécia — continuam a investir mais na economia do conhecimento, a reputação e alcance internacional do sistema educativo na Europa Ocidental, em particular no Reino Unido, França e Alemanha, pode colocá-los mais bem posicionados de forma a beneficiarem de um extenso número de potenciais estudantes das economias emergentes.
De acordo com as conclusões deste estudo, a capacidade das economias para explorarem estas novas fontes de talento. serão um factor decisivo no impulso da competitividade. “Vivemos na era da ‘economia do conhecimento' sustentada por pilares tão importantes como a formação, as capacidades humanas e tecnológicas. O investimento na educação e na investigação&desenvolvimento surge como uma condição primordial, se Portugal quiser posicionar-se como um país gerador de talentos. Neste sentido, terá de existir um esforço e coordenação por parte das diversas entidades envolvidas, incluindo indivíduos, organizações e governo”, considera José Galamba de Oliveira, presidente da Accenture Portugal.
O relatório chama ainda a atenção para um sistema de acreditação mais flexível, onde as competências adquiridas fora do sistema formal de educação são reconhecidas em toda a Europa. “Necessitamos de nos afastar da ideia de que a educação é uma actividade descontínua que termina assim que se deixa a escola ou universidade”, salienta Galamba de Oliveira. O impacto do envelhecimento da população faz com que a capacidade da Europa em atrair e desenvolver fontes de talento seja primordial. Os legisladores e executivos devem agir nesse sentido.
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