Era quer contratar 750 em 2013
O preço das habitações em Portugal está em queda há três anos e atingiu o seu record este ano. O excesso da oferta disponível e o aumento das restrições ao crédito justificam a tendência, mas as mediadoras tentam desbravar novos nichos de mercado. É o caso da ERA Portugal que, em contraciclo com o atual cenário, determinou como objetivo contratar 1500 novos colaboradores entre 2012 e 2013.
27.12.2012 | Por Cátia Mateus

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Um novo modelo de organização das agências e a expansão de novas áreas de negócio, como a comercialização de imóveis da banca, estão na base do novo programa de recrutamento que a rede imobiliária ERA tem em marcha em Portugal. A marca prevê fechar 2012 com 2500 colaboradores em território nacional (um acréscimo de 750 novas contratações face a 2011), e prevê contratar igual número durante o próximo ano. Miguel Poisson, diretor geral da ERA Portugal, justifica também investimento com a identificação de muitas zonas do país onde a empresa, por via da diminuição da concorrência gerada por múltiplas falências, tem vindo a ganhar quota de mercado. E adianta ainda que 80% dos empregos a gerar são na área comercial, onde a remuneração tem uma forte componente variável, e os restantes 20% são administrativos e diretores comerciais, onde o salário é totalmente fixo.
No anterior modelo organizacional da ERA, as equipas integravam um diretor comercial por loja. Os desafios acrescidos de um mercado em dificuldades levaram a rede imobiliária a definir novas metas e reestruturar toda a sua organização. “No nosso novo modelo evoluímos para três diretores comerciais por cada loja. Cada um destes diretores lidera a sua própria equipa de comerciais a quem deverá dar um apoio mais forte e de maior proximidade”, explica Miguel Poisson. Para o diretor geral da empresa, este é parte do segredo para consolidar a nova estratégia da marca e para desbravar novos caminhos. O líder destaca as conquistas da empresa em novas áreas de negócio, como a venda de imóveis da banca, mas também “o desenvolvimento de mais serviços ligados à compra e venda e ao arrendamento”.
2012 foi para a marca “um ano de grandes investimentos estratégicos”, como refere o diretor geral. A empresa criou um novo site, realizou um upgrade no software das suas lojas e incrementou a formação das suas equipas. Miguel Poisson garante que a nova fórmula está a dar resultados, tanto mais que em pleno cenário de adversidade a rede está a investir na abertura de 20 novas lojas em zonas tidas como estratégicas para a empresa, no que diz respeito a garantir um nível crescente de proximidade com os clientes.
É nesta política que, segundo o diretor geral, se inserem as 750 contratações realizadas este ano e as que se perspetivam já para o próximo ano. A marca não procura necessariamente profissionais com experiência na área do imobiliário e está decidida a colmatar eventuais inexperiências com as necessárias formações. O que procura “são pessoas dinâmicas, determinadas, proativas, com gosto pelo trabalho em equipa e facilidade em seguir objetivos”, reforça Miguel Poisson. “Queremos pessoas que personifiquem valores como a determinação, a ambição e a persistência, sem abrir mão de valores como a dedicação, ética, determinação e persistência e um espírito muito positivo”.
Miguel Poisson destaca a estratégia da ERA em apostar em novos projetos, “capazes de gerar novos e ambiciosos negócios e processos de recrutamento e retenção de talento que contribuam para o crescimento da marca”. Formação contínua e oportunidades de progressão na carreira são os grandes trunfos que, segundo Miguel Poisson, a ERA oferece aos seus colaboradores enfatizando ainda que o mérito é premiado.
A aposta da marca na ampliação da sua equipa dá-se numa altura em que a crise do imobiliário está na ordem do dia mas não é um assunto pacífico. Miguel Poisson reconhece o desaparecimento de algumas empresas concorrentes, mas não há muito tempo, Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP) quantificava este “filtro do mercado” publicamente: desde 2007 desapareceram mais de umas mil imobiliárias. Por oposição, Miguel Poisson revela que a compra de habitações pagas a pronto disparou em Portugal, nos últimos dois anos, e já representa cerca de 75% dos negócios fechados. Apostar nos segmentos certos, com os profissionais adequados é por isso o grande trunfo das mediadoras.
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