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Engenheiros precisam-se

A IDOM vai recrutar engenheiros para carreiras internacionais
03.11.2006


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Cátia Mateus
A IDOM, uma empresa que actua nas áreas da engenharia, arquitectura e consultoria vai iniciar em Portugal um processo de recrutamento de pelo menos 30 engenheiros de elevado potencial, de várias especialidades, para trabalharem nos escritórios que tem espalhados pelo mundo. A empresa espanhola apostou recentemente na contratação de arquitectos com a mesma finalidade: uma carreira internacional.

Joaquim Nunes Barata, director-geral da Idom em Portugal, justifica este recrutamento como uma forma de dar resposta ao aumento de projectos da empresa no mundo. Mas não nega que o objectivo da Idom é criar em Portugal um “centro de excelência na área da engenharia”. A idade e a especialização não são determinantes já que a meta é “criar um ambiente equilibrado entre profissionais experientes e com currículo sólido e jovens recém-licenciados, em várias áreas de especialização técnica", garante Joaquim Nunes Barata.

O que é de facto determinante é que os engenheiros tenham como objectivo uma carreira internacional. Criada em Espanha, a Idom tem escritórios e projectos em Portugal, Bruxelas, Londres, Bucareste, EUA, Brasil, México, Venezuela e Marrocos. Qualquer um destes destinos pode ser ponto de paragem para os profissionais que a empresa vai recrutar. Isto porque “a Idom trabalha muito em equipas e projectos partilhados entre os seus escritórios”, explica.

Segundo o responsável, “a empresa tem como objectivo centrar 50% da sua actividade no desenvolvimento de projectos fora da Península Ibérica e por isso estas contratações são fundamentais. Tanto mais que os engenheiros portugueses são muito requisitados pelos nossos escritórios no estrangeiro, por exemplo em Espanha”.

Joaquim Nunes Barata adianta mesmo que “uma parte dos engenheiros civis que vamos agora recrutar irá directamente para os escritório de Madrid, sem sequer passar por Portugal”. A sua especificidade formativa faz com que os técnicos formados em Portugal sejam muito bem vistos no panorama internacional, onde a formação em engenharia é mais generalista.

Apesar de fixar inicialmente o número de vagas nas 30, o director-geral da Idom Portugal não coloca de lado a hipótese de exceder esse limite. “Neste momento temos tantos projectos que eu vou procurar mais a qualidade das pessoas e a sua especialização, do que propriamente cumprir limites”.

Os engenheiros recrutados vão imediatamente ser colocados nos vários escritórios, mas simultaneamente receberão formação «on-job», cá ou no estrangeiro. Embora esteja actualmente focada no fortalecimento da sua equipa de engenheiros, a empresa continua atenta aos arquitectos interessados em integrar uma equipa internacional.





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