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Emprego exigente

17.03.2006


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Vítor Andrade
JÁ NÃO estávamos habituados a uma tão grande agitação na economia nacional como a que agora marca a actualidade. Já nos esquecemos dos dinâmicos últimos anos da década de oitenta e dos primeiros anos da década de noventa do século passado, em que a bolsa, primeiro, as privatizações e o investimento estrangeiro, a seguir, empurraram Portugal para a ribalta europeia.

Portugal chegou a ser considerado o «bom aluno» da então CEE. Atingimos mesmo a invejável situação de pleno emprego, mas um optimismo sem limites escondia os problemas mais profundos e estruturais que iam minando as bases da nossa economia e das nossas finanças públicas. Tanto as corroeram que, entretanto, esboroaram.

Apesar dos sinais de recuperação, uma coisa é certa: os níveis de empregabilidade não voltarão a ser os mesmos. Portugal está a gerar cada vez mais desempregados e o emprego criado é agora mais selectivo e exigente.





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