Como legítimo representante de 8000 sócios do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos não posso nem devo, face ao conteúdo do artigo (?) cujo título é «Mercado» e subtítulo «Palavras para quê?» inserta no jornal Expresso de 2005/01/22, deixar de lembrar duas verdades inabaláveis:
A) Em todas as profissões, incluindo a de jornalista, há, infelizmente, trabalhadores cujos comportamentos revestem as características ali descritas. Todavia, elas são a excepção e não a regra.
B) A quem faz acusações graves e indignas das pessoas que pretende atingir cabe-lhe, porém, o ónus da prova o que, no caso concreto, não foi feito.
Assim, seria mais próprio de um acto de verdadeira cidadania ter feito as reclamações que indícia no artigo, no livro próprio existente para reclamações no Serviço de Finanças do seu bairro, instrumento esse que julgo não existir na redacção dos jornais onde o Sr jornalista emite opinião.
Desse modo, daria o direito de legítima defesa aos meus colegas de profissão que exercem as suas nobres funções no seu bairro.
Com os melhores cumprimentos,
A Direcção Nacional
Manuel Alberto Folgado Baptista da Silva