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Direito dá trabalho

O Centro de Estudos e Sondagens da Universidade Católica divulgou um estudo que aponta para empregabilidade de 100% em Direito
02.07.2009


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Cátia Mateus
A Universidade Católica quis avaliar a empregabilidade da sua licenciatura em Direito e realizou um inquérito junto de 1220 alunos que se licenciaram nos últimos 26 anos (entre 1982 e 2008). Os resultados são esclarecedores e apontam para uma empregabilidade de 100%. Uma realidade que Luís Fábrica, director da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Católica, explica com “o trabalho consistente desenvolvido pela universidade no sentido de garantir a integração dos seus licenciados no mercado de trabalho, especialmente através do gabinete de Saídas Profissionais”.

Segundo os resultados deste inquérito, a maior parte dos alunos inquiridos desenvolve a sua actividade profissional no âmbito da licenciatura em Direito, com destaque para o exercício da advocacia em sociedades de advogados e a advocacia em prática individual. “Seja no amplo mercado das profissões jurídicas, ou noutras, como a docência, a diplomacia ou o trabalho na Banca, todos os indicadores apontam para uma empregabilidade plena para quem se licenciou em Direito na Católica”, avança o estudo.

Outra das conclusões tem a ver com o reduzido tempo de espera para colocação no mercado laboral. Cerca de 51% dos inquiridos adiantam ter começado a exercer uma actividade remunerada na sua área de formação entre três a seis meses depois da conclusão do curso.

Números para os quais terá contribuído o importante papel do Gabinete de Saídas Profissionais. “O trabalho realizado pelo gabinete passa pelo contacto próximo com sociedades de advogados, empresas e instituições públicas, que possibilita a organização de iniciativas como o Jobshop, clínicas legais e estágios de Verão”, refere Luís Fábrica para quem “a tarefa de colocação de estudantes só é possível de uma forma personalizada pelo número limitado de alunos que a Católica admite nos seus cursos de licenciatura e de mestrado”.

Em matéria de remuneração, o estudo avança que 65% dos alunos licenciados há menos de cinco anos receberam como primeira remuneração, após os descontos, entre 500 a 750 euros e 38% chegaram a auferir 1000 a 1500 euros.

Luís Fábrica acredita que nos próximos anos continuará a aumentar a procura de juristas de qualidade, preparados para trabalhar em ambiente exigente, internacionalizado e multidisciplinar e em constante mutação e afiança que com isto a taxa de empregabilidade dos alunos de Direito não deverá alterar-se já que a instituição continuará a apostar na qualidade e diversidade da sua formação.





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