Vítor Andrade
O PRIMEIRO-ministro garante que iremos ter uma retoma
económica lenta, mas segura.
Garante mesmo que os primeiros sinais de saída da crise começam
já a tornar-se visíveis. Perguntar-se-á em que sectores
e de que forma.
É que, o recente episódio do encerramento mais que certo
da Bombardier - que deverá atirar com mais 400 pessoas para a dramática
situação de desemprego - não abona nada em favor
das declarações do primeiro-ministro.
São mais quatrocentos dramas familiares para resolver, numa altura
em que se vão multiplicando as notícias de gente que não
consegue suportar os encargos com empréstimos contraídos,
nomeadamente para habitação, a que se juntam ainda as últimas
estatísticas sobre a pobreza em Portugal.
É demasiado mau para ser verdade.