Vítor Andrade
NO INÍCIO desta semana, o «Diário Económico» chamava a atenção para o facto de as empresas não estarem a cumprir as regras do Código do Trabalho no que respeita à área da formação e reciclagem profissional.
Segundo aquele jornal, terão sido os sindicatos a denunciar a situação, alegando que os patrões não estão a dar pelo menos 20 horas de formação anual a 10% dos trabalhadores sem contrato a termo, conforme o previsto na lei.
Acontece, porém, que todos são culpados desta situação, incluindo os próprios trabalhadores, que não fazem valer os seus direitos. Quanto aos patrões, é pena que muitos ainda encarem a formação como um custo e não como um investimento.
Enquanto assim for, e enquanto não houver uma fiscalização apertada da aplicação do Código, o país continuará a perder.