Vítor Andrade
vandrade@mail.expresso.pt
DUAS semanas depois da vitória política e
negocial do ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, sobre Espanha, em
matéria de pescas, nomeadamente no que respeita ao uso da nossa
zona económica exclusiva, o EXPRESSO quis perceber melhor o comportamento
do emprego no sector.
Apesar de se ter constatado facilmente que as pescas não têm
conseguido reter mão-de-obra, ao longo dos últimos anos,
não deixou de ser surpreendente verificar que, no centro de formação
Forpescas, em Sesimbra, vários jovens - de ambos os sexos - estão
fortemente motivados pela perspectiva da sua entrada no sector.
Trata-se de um caso localizado, é certo, mas parece indiciar uma
nova tendência, algo inesperada, mas que pode ajudar à renovação
e consequente profissionalização de um sector que se pretende
forte e agressivo.