A NATO prepara-se para criar em Oeiras a Academia de Comunicações NATO, a partir da qual serão formados profissionais da organização dos 28 Estados-Membro. A Universidade Católica Portuguesa foi a instituição escolhida para apoiar essa formação, tornando-se a primeira instituição de ensino portuguesa a tornar-se parceira exclusiva da NATO no âmbito da formação.
Cibersegurança, Transformação Digital e Inovação em Tecnologias de Informação e Comunicação serão às áreas-âncora de intervenção da Universidade Católica no âmbito do protocolo de cooperação mútua para as áreas de Educação, Formação e Qualificação assinado com a NATO. Segundo ambas as entidades envolvidas, o acordo estabelecido “permitirá à NATO beneficiar de todo o know-how da CATÓLICA-LISBON, nomeadamente através da especialização do seu corpo-docente em diferentes áreas, e à Escola beneficiar de todo o conhecimento em cibersegurança e ainda usufruir das instalações da Academia”.
Ricardo Reis, director adjunto para as Relações Internacionais da Católica-Lisbon, realça que o acordo agora estabelecido “representa uma importante oportunidade para elevar e aprofundar o conhecimento em material de cibersegurança”. O representante da Católica-Lisbon enfatiza ainda as possibilidades que o acordo com a NATO confere ao nível da promoção e aceleração da qualificação dos recursos humanos e “por conseguinte, a inovação do país”.
A Academia de Comunicações da NATO em Oeiras formará profissionais dos vários Estados-membro e segundo realça o Embaixador e representante permanente de Portugal junto da NATO, Luís Almeida Sampaio, “permitirá a Portugal a criação de sinergias fundamentais ao desenvolvimento do país”. Almeida Sampaio relembra que a educação se assume como uma peça fundamental desta estratégia, realçando que o acordo está a “acrescentar valor à formação e qualificação dos nossos recursos e a promover uma maior consciência para a importância da cibersegurança como parte integrante do desenvolvimento de Portugal”.