Vítor Andrade
ESTA semana falou-se muito sobre como pôr o país
a funcionar de forma mais eficaz, tanto em termos de serviços públicos
como de desempenho de empresas e organizações privadas.
Gestores e empresários do grupo etário compreendido entre
os 30 e os 45 anos discutiram, em Lisboa, a viabilidade do país
no contexto europeu, questionando também sem complexos a forma
mais ou menos desequilibrada como se têm caracterizado as nossas
relações comerciais com Espanha, a favor desta última.
Clamou-se por mais iniciativa, inovação, capacidade de empreender
e vontade política para reformar.
Mas, no fim de contas, o que se pediu a Portugal foi um esforço
colectivo de aposta na qualificação de todos nós.
Porque, afinal, é do nosso saber e da nossa determinação
que depende a afirmação nacional.