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APESPE promove empregabilidade nos jovens do concelho de Loures

APESPE promove empregabilidade nos jovens do concelho de Loures

A Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego (APESPE) acaba de estabelecer um protocolo com uma associação de jovens de Sacavém e a Câmara Municipal de Loures. O objetivo é criar oportunidades de trabalho para desempregados e jovens à procura do primeiro emprego e contribuir para o combate à exclusão social. A expectativa é para que este acordo venha a atingir centenas de pessoas.
29.07.2011 | Por Maribela Freitas


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O protocolo assinado entre a APESPE, a Associação de Jovens Estrelas do Bairro (AJEB) de Sacavém e a Câmara Municipal de Loures (CML) visa criar janelas de oportunidade no domínio da empregabilidade, através do tratamento preferencial por parte das empresas filiadas na Associação aos jovens que lhe forem encaminhados pela AJEB. Vai ainda promover ações de formação e de informação com vista o acesso ao emprego. Na prática este protocolo vai atuar a três níveis: acompanhamento dos processos de candidatura dos jovens da AJEB de modo a facilitar a sua rápida integração nos mercados de trabalho de acordo com as suas competências e saberes; promoção de sessões de informação de como elaborar um curriculum vitae, comportamentos em entrevistas, interesses, novas profissões e oportunidades, a implementar de acordo com as solicitações da associação de jovens e; integração dos jovens em ações de formação específicas a realizar pelas empresas de trabalho temporário filiadas. Marcelino Pena Costa, presidente da direção da APESPE conta que “este protocolo não é um mero enunciado de boas intenções. De imediato os jovens aderentes ao projeto da AJEB e que procuram emprego podem desde já inserir o seu CV no portal de emprego da APESPE”. Acrescenta que os associados da APESPE irão ser incentivados a tratarem estas candidaturas como prioritárias e a providenciarem para que estes jovens integrem o mercado de emprego e ganhem conhecimentos e saberes de modo a enriquecerem o seu currículo e assim aumentarem a sua empregabilidade. Sendo esta uma iniciativa tripartida, cada entidade tem o seu papel. Marcelino Pena Costa refere que “a CML tem um papel difusor desta iniciativa, tentando replicá-la para outras freguesias da sua área de intervenção. Por outro lado, encaminhará candidatos e desempregados de Loures para as empresas de trabalho temporário de modo a que estas, sobretudo as que estão inseridas nesse espaço, possam apresentar soluções de trabalho. A APESPE e a CML têm um acordo complementar em que as empresas associadas podem desempenhar um papel ativo na criação de emprego em Loures”. Para já o acordo assinado envolve os associados da AJEB e aqueles que integram o contrato local de segurança. Mas Marcelino Pena Costa revela que “é extensível a todos os agrupamentos de jovens residentes em Loures. Assim estaremos a falar de umas boas centenas de pessoas”. Os jovens serão encaminhados de acordo com a sua formação com vista ao preenchimento das oportunidades disponíveis em contratos de trabalho formais. O objetivo é integrá-los o mais rapidamente possível, pois são oriundos de zonas consideradas problemáticas. “Combate-se a exclusão social com sistemas de inclusão e de não discriminação que são duas vertentes importantes do nosso contrato social e ético com os candidatos e trabalhadores. Quanto mais tempo estas pessoas estiverem inativas e fora dos circuitos de inclusão, mais se sentem excluídos e mais problemáticos se tornam. É nesse sentido que operamos, em reduzir os prazos de inatividade, dando-lhes incentivo para a procura ativa de emprego”, finaliza o presidente da APESPE. Fábio Malheiro é presidente do conselho fiscal da AJEB. Conta que a associação a que pertence foi criada formalmente em dezembro de 2010 e que a população que abarca é problemática. Olhando para os números, estima que o protocolo assinado envolva para já 30 a 50 pessoas. “Esta é uma forma de conseguir emprego para os nossos associados e de travarmos a emigração no bairro. Vai também contribuir para diminuir a criminalidade”, finaliza Fábio Malheiro.


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