Vítor Andrade
O ISCTE, o IST, a UBI, a Faculdade de Ciências de Lisboa e as universidades do Algarve, de Évora e de Aveiro estão de parabéns. Juntaram-se e entenderam-se em relação a um objectivo comum: ajudar os estudantes empreededores — das escolas envolvidas — a darem asas aos seus projectos empresariais (ver texto ao lado).
De uma assentada deram uma magistral lição de organização, de modernismo e de inovação ao sistema vigente ao nível do ensino superior público. Mostraram que, com ambição, inteligência e espírito de missão é possível contribuir para um país mais evoluído, mais aberto à novidade e mais disponível para a mudança.
Já que as empresas não arriscam no potencial empreendedor gerado nas universidades, aqui estão elas próprias a dizer ao mercado que estão prontas para lhe acrescentar valor. Poder-se-á dizer que não fazem mais do que a sua obrigação. Pois é, mas tiveram o mérito de dar o primeiro passo.