A vantagem de um currículo académico internacional
Há cada vez mais jovens portugueses a apostar na realização de um curso superior além-fronteiras. A tendência não é nova e nada tema ver com a escalada da taxa de desemprego entre os jovens que atinge Portugal. Nos últimos anos, um número crescente de estudantes portugueses fizeram as malas e decidiram estudar noutras paragens. Uma aposta que tem vantagens competitivas em termos de mercado laboral e para a qual a Futurália reservou um espaço na sua edição 2012.
09.03.2012 | Por Cátia Mateus

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O espaço que a organização da Futurália reservou para a Comissão Europeia promete ser dos mais concorridos no certame que arranca já no dia 14 na FIL do Parque das Nações, em Lisboa. Aqui, os visitantes podem obter aconselhamento e informações úteis sobre os programas de mobilidade, estágio e projetos de empreendedorismo em desenvolvimento no espaço europeu. Mas se há Futurália de olhos postos no mundo é esta. Segundo a organização do evento, a edição 21012 do Salão de Oferta Educativa é a maior mostra de entidades estrangeiras de formação e qualificação em Portugal.
Embaixadas, entidades internacionais com programas de intercãmbio e estágio, institutos de línguas e universidades representando um leque variado de países como Espanha, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Suíça, Dinamarca, República-Checa, Holanda, Canadá, Estados Unidos, México, Austrália, Nova Zelândia e China, já têm presença confirmada no evento e ameaçam ser ponto de paragem dos visitantes em busca de oportunidades académicas internacionais.
E são cada vez mais os jovens portugueses a estudar lá fora ou a participar em programas de estágio ou intercâmbio académico com universidades estrangeiras. A comprovar a tendência está o crescimento, registado entre as escolas de línguas, do número de jovens portugueses que se candidatam ao exame de certificação em língua inglesa exigido por muitas universidades e empresas internacionais para acolher, em regime de trabalho ou estudo, estrangeiros.
Entre os cursos que geram maior intercâmbio estão a gestão, a arquitetura, as artes, mas também a medicina. Neste último caso a opção de estudar lá fora é muita fomentada pelas elevadas médias de acesso impostas aos jovens portugueses.E é pensar nos que sonham ser médicos e que estão dispostos a correr o mundo para cumprir a sua ambição que Paulo Rocha, CEO da delegação nacional da Academic Agency Prague e membro da WASTI – World Academic of Science and Training Institute, marca presença em todas as edições da Futurália. Uma aposta que para o líder da instituição que ajuda os jovens portugueses a encontrar um lugar no curso de medicina, numa universidade estrangeira, está mais do que ganha.
“Uma importante parcela dos alunos que chegam até nós vêm a partir da Futurália, onde tomam contacto connosco pela primeira vez”, explica Paulo Rocha. A Academic Agency Portugal é uma instituição académica vocacionada para a seleção de alunos para os cursos de medicina em vários países da União Europeia, principalmente para a República Checa e Eslováquia.
Desde que opera em Portugal, há sete anos, a instituição já ajudou cerca de quatro centenas de alunos a passar a fronteira e tirar os seus cursos de medicina noutros países da Europa. “Presentemente existem cerca de 400 alunos portugueses a estudar nas diversas faculdades de Medicina com quem dispomos de protocolo direto, como sejam as Faculdades de Medicina Charles University em Praga e em Pilsen, a Faculdade de Medicina de Brno ea Faculdade de Medicina Comenius”, explica paulo Rocha.
Dos alunos que recorreram à instituição, 50 já concluíram a sua formação e estão a exercer Medicina. Paulo Rocha garante que a grande maioria regressou a Portugal, mas há também profissionais lusos a trabalhar noutros países da UE. Para poder integrar estes programas, a primeira regra é dominar exemplarmente o inglês já que “a formação é toda feita neste idioma, durante os seis anos do curso, e a partir do terceiro anos os alunos são colocados em hospitais e unidades de saúde, com contacto direto com os pacientes”. Mas além da questão linguística, para serem alvo de um processo de seleção, os alunos têm de estar a frequentar o 12º ano na área de Ciências e no momento da matrícula este nível de escolaridade terá de estar concluído. Em Portugal o processo de seleção de alunos é realizado anualmente e os alunos são sujeitos a exames de seleção diferenciados, consoante as universidades a que se querem candidatar. Um procedimento que é válido para medicina, mas também para outros cursos.
A presença da Academic Agency Portugal na Futurália serve sobretudo para uma aproximação aos alunos e para os esclarecer de todo o processo de internacionalização académica. E para Paulo Rocha, “é de extrema importância que os pais acompanhem os alunos neste evento de modo a conhecerem os programas de internacionalização disponíveis e obterem as informações necessárias”.
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