Vítor Andrade
        
         À MEDIDA que se aproxima o dia em que a UE vai 
        passar a contar com 25 Estados-membros, os portugueses em geral e os trabalhadores, 
        empresários e gestores em particular, parecem começar a 
        ganhar consciência do embate real que essa transformação 
        irá acarretar.
        
        A diferença de qualificações profissionais é 
        notória, com os trabalhadores portugueses em grande desvantagem, 
        e os métodos de organização do trabalho também 
        não são propriamente abonatórios para Portugal.
        
        Precisamos de uma melhor gestão empresarial, do máximo esforço 
        possível em matéria de qualificação da mão-de-obra 
        activa e de uma mudança de atitude perante o trabalho. 
        
        Temos de ser mais combativos e até, se possível, obcecados 
        com a meta da excelência. O desafio é grande, mas os objectivos 
        não são impossíveis.