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Os cinco imperativos do e-learning



01.01.2000



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Os cinco imperativos do e-learning




O "e-learning" para ter sucesso deve basear-se em cinco regras fundamentais.

Segundo uma investigação de Frank Troha, consultor norte-americano, especializado em design instrucional - uma área do "e-learning" que interliga o design dos conteúdos com base em critérios pedagógicos -, a formação "online" deve ser centrada no formando, orientada pelo instrutor em regime de tutoria, interactiva, baseada numa aprendizagem colaborativa e personalizada, e efectiva em termos de custos.




Para receber gratuitamente o estudo envie um e-mail ao autor

frank@franktroha.com




Nestes últimos dois aspectos, aquele especialista esclarece que a aprendizagem colaborativa deve envolver não só a interacção do formador com o aluno, mas também entre os formandos, através da realização de sessões "online" ou por meio da elaboração de trabalhos em conjunto. «"Além disso, as empresas têm que baixar os custos a longo prazo com introdução do 'e-learning'. Caso contrário, estão a deitar dinheiro fora", salienta.

Para a sua pesquisa, Frank Troha reuniu numerosos estudos na área da educação realizados entre 1995 e 2002. Desta análise emergiram 18 tendências, incluindo os cinco princípios atrás referidos.


Investigar o e-learning nas empresas é urgente

Dentro deste conjunto de conclusões, destaca-se que, para o bom funcionamento do curso via Web, o formador deve apresentar com rigor os objectivos a atingir, o método a seguir, o sistema de avaliação utilizado e o plano das aulas.

A formação "online" também permite ao formando aprender ao seu ritmo, desenvolvendo as competências individuais que necessita, no menor tempo possível. «Este método de aprendizagem dá uma maior flexibilidade e a opção ao aluno de escolher o ritmo das suas aulas. Isto cria melhores resultados, pois atribui um maior sentido de responsabilidade pessoal e de eficiência",defende Troha.

Outro factor crucial é a presença da interactividade, em todas as dimensões. Ou seja, o formando tem que interagir com os conteúdos educativos através da Internet e o formador interage com este por meio do acompanhamento e do material de instrução.

«A maioria dos estudos conduzidos até hoje têm revelado uma má imagem do 'e-learning', porque têm analisado todos os tipos de formação 'online' como uma só. Torna-se urgente efectuar pesquisas de carácter científico sobre o 'e-learning' realizado em ambiente empresarial" , remata o especialista.

Liete Lajas






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