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ExpressoEmprego - Barómetro RH - Dezembro - Rémy de Cazalet



01.01.2000



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Rémy de Cazalet
Michael Page Internacional



O Ano de 2007 foi um ano de redefinição de estratégias na área de Recursos Humanos, assistimos ao final de muitos processos de iberização, ou inversão de outros já concluídos, processos de fusão, ou diferentes «start-ups».


O sector com principais mudanças e investimentos foi claramente o sector energético, com o desenvolvimento de variadas empresas de energias renováveis que obrigou a grandes mudanças de organigramas, recrutamentos internacionais e definição de competências estratégicas muitas vezes inexistentes no mercado nacional.

No sector da produção verificamos desinvestimento de capital em produção intensiva e um investimento em produção especializada e exigente em termos de «know-how» humano.

No sector da Construção verificamos um posicionamento estratégico das empresas nos mercados externos, associando um forte esforço de procura de profissionais com perspectivas de carreira internacional.

No que respeita à área financeira, verificou-se o recrutamento de perfis bastante exigentes no que respeita a componente técnica, mas com uma forte orientação para a estratégia e negócio, sendo dada uma clara importância à visão macro da Organização.

No mercado farmacêutico, este foi um ano de reposicionamento. Com fortes alterações regulamentares e políticas, aliadas à forte pressão para resultados. Hoje, estamos perante uma realidade em que a especialização se alia à flexibilidade e multidisciplinariedade, sendo essas características que o mercado procura.

Na Banca em áreas de Corporate Finance e M&A, existe uma grande agitação, desde os maiores bancos até às pequenas boutiques de investimento. Por outro lado, funções de Asset Management são também procuradas, não só em termos de reforço. De forma transversal, as necessidades de regulação obrigaram também a um aumento da procura por perfis de controlo de risco.

O mercado das Ti's constitui actualmente um dos sectores mais dinâmicos em Portugal, continuando a ser extremamente apelativo e recompensador. Existem perspectivas de crescimento, embora as constantes fusões e aquisições possam levar a uma redução de procura de profissionais, especialmente em funções de suporte.

No sector de bens de grande consumo o ano foi marcado por um aumento significativo do número de processos de selecção, fruto da entrada no mercado de empresas multinacionais que, até à data, eram representadas por distribuidores locais. No sector do Retalho houve um forte investimento, com programas de expansão ambiciosos e de renovação de quadros.






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